Bolsa de Lisboa em alta com Jerónimo Martins a subir mais de 3%

©CFP

A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Jerónimo Martins a subirem 3,19% para 23,30 euros.

Cerca das 09h00 em Lisboa, depois de ter aberto em alta, o PSI subia 1% para 5.786,93 pontos, com a cotação de 13 ‘papéis’ a subir, de dois a descer e de um a manter-se (Navigator em 3,08 euros).

Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da Galp e da Greenvolt, que se valorizavam 2,06% para 10,10 euros e 1,07% para 6,16 euros.

Outras ações que se valorizavam eram as da Sonae, BCP e Mota-Engil, que avançavam 1% para 0,91 euros, 0,92% para 0,21 euros e 0,87% para 1,85 euros.

As ações da Semapa e Corticeira Amorim subiam 0,78 para 12,92 euros e 0,61% para 9,90 euros, bem como as da NOS e da EDP Renováveis, que avançavam ambas 0,52% para 3,47 euros e 18,67 euros.

As outras três ações que se valorizavam eram as dos CTT, REN e EDP, que subiam respetivamente 0,31%, 0,20% e 0,15%.

Em sentido contrário, as ações da Ibersol e da Altri desciam 0,57% para 7,00 euros e 0,15% para 4,12 euros.

A Ibersol anunciou na quarta-feira que registou 424.833 euros de lucro no primeiro trimestre, o que compara com um prejuízo de 1,7 milhões de euros apurado em igual período de 2022.

Segundo a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos primeiros três meses deste ano, o volume de negócios da empresa “ascendeu a 89,6 milhões de euros, tendo superado por 46% os 61,5 milhões de euros registados no período homólogo de 2022, com mais 6% de restaurantes operados diretamente”.

As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, depois de a câmara baixa dos Estados Unidos ter aprovado o projeto de lei para aumentar o limite da dívida, num dia em que será conhecido o valor da inflação na zona euro.

As bolsas europeias abriram hoje em alta, a inverter a tendência de quarta-feira de Wall Street, que terminou o dia no vermelho, enquanto se aguardava o debate sobre o limite da dívida na Câmara dos Representantes dos EUA.

Um debate que finalmente terminou com a câmara baixa a apoiar o acordo alcançado entre o Presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder republicano Kevin McCarthy para aumentar o teto da dívida em troca de alguns cortes na despesa pública.

O projeto de lei seguirá agora para o Senado, onde, segundo os especialistas da Link Securities, citados pela Efe, deverá ser aprovado entre sexta-feira e o fim de semana, “o que daria tempo ao Presidente Biden para o assinar como lei antes de segunda-feira, 05 de junho, dia em que os EUA entrarão em incumprimento da sua dívida se o limite de endividamento não for aumentado”.

Entretanto, a agenda de hoje inclui dados macroeconómicos relevantes, como o IPC da zona euro para maio, os PMI (Purchasing Managers’ Index) da indústria transformadora e as atas da última reunião do BCE, cuja presidente, Christine Lagarde, participa na Conferência das Caixas Económicas Alemãs.

Nos EUA, será também publicado o relatório de emprego ADP, antes do relatório de emprego de maio, cuja publicação está prevista para sexta-feira.

Na Europa prevalecem os ganhos nas bolsas, encorajados pela aprovação da extensão do limite da dívida dos EUA no Congresso, dizem os especialistas do Renta4, que acrescentam que para o estado de espírito positivo dos investidores também contribuiu um PMI da indústria transformadora Caixin na China que melhorou em maio “contra todas as probabilidades”.

Na quarta-feira, a bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 0,41% para 32.908,27 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,63% para 12.935,29 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.

A nível cambial, o euro abriu a subir no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,0685 dólares, contra 1,0638 dólares na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 73,19 dólares, contra 72,60 dólares na quarta-feira e 72,33 em 03 de maio, um mínimo desde janeiro de 2022.

Últimas de Economia

O Estado angolano "nada" receberá pela venda da Efacec e dificilmente conseguirá algum benefício da alienação do banco EuroBic, antigos ativos de Isabel dos Santos, alvo de processos judiciais, diz a Cedesa, entidade que estuda assuntos de Angola.
A ANTRAM lamentou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 tenha deixado cair a isenção das mais-valias na venda de viaturas usadas pelas empresas de transporte, uma medida que estava no atual Orçamento.
A redução dos custos com mercadorias vendidas e matérias consumidas impulsionou uma subida de 12,2% do EBITDA das empresas em Portugal em 2023, num ano em que também aumentou a percentagem de empresas com prejuízo (37,8%).
As operações para garantir a execução do Portugal 2030 (PT 2030) e o encerramento do Portugal 2020 (PT 2020) devem ser regularizadas, no máximo, até ao final do exercício orçamental de 2026, foi anunciado.
A taxa de inflação homóloga fixou-se em 2,1% em setembro, mais 0,2 pontos percentuais que em agosto, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O Tribunal Constitucional rejeitou ser inconstitucional a forma como a lei da concorrência determina as coimas às empresas, de 10% da faturação, num acórdão relativo a um processo em que EDP e Sonae foram condenadas por pacto de não-concorrência.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Gonçalo Rodrigues, considera que não existem condições para fiscalizar a obrigação dos contribuintes declararem as gorjetas, tendo em conta a falta de meios organizacionais e humanos da Autoridade Tributária.
O Ministério Público pediu ao Tribunal Constitucional a declaração de inconstitucionalidade do imposto adicional sobre o setor bancário, disse à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O valor de benefícios fiscais atribuídos em 2023 ascendeu a 3.139 milhões de euros, subindo 9% face ao ano anterior, tendo chegado a quase 86 mil empresas e entidades, segundo as estatísticas da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
O governador do Banco de Portugal alertou para o crescimento da despesa pública corrente, que está a subir "como não aumentava em muitas décadas".