Ucrânia: Pelo menos quatro mortos e nove feridos no ataque russo contra Lviv

© D.R.

Pelo menos quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas no último ataque, de grande escala, contra infraestruturas civis em Lviv e que destruiu edifícios de apartamentos da cidade do oeste da Ucrânia.

De acordo com as autoridades ucranianas o ataque de hoje foi o mais violento contra a zona de Lviv desde o início da última invasão da Rússia e que começou em fevereiro do ano passado.

O ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, disse que “quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas” acrescentando que as equipas de emergência encontram-se nos locais que foram atingidos na tentativa de localizarem eventuais vítimas que podem ainda estar sob os escombros.

“Infelizmente há feridos e mortos”, disse o Presidente Volodymyr Zelensky numa mensagem difundida através da rede digital de mensagens Telegram.

O chefe de Estado difundiu ainda fotografias que mostram edifícios residenciais destruídos.

Por outro lado, a Força Aérea ucraniana referiu que intercetou sete dos 10 mísseis de cruzeiro Kalibr disparados pela Rússia desde o Mar Negro contra a região de Lviv durante as primeiras horas da madrugada.

O major ucraniano Andriy Sadovi afirmou que cerca de 60 apartamentos e 50 carros ficaram destruídos.

Numa mensagem dirigida aos residentes da cidade, o major disse que se tratou do maior ataque contra civis de Lviv desde o princípio da ofensiva militar russa.

No ano passado, n​​​​​​os primeiros dias da guerra, Lviv serviu como principal ponto de trânsito para milhões de deslocados de diferentes partes do país que depois atravessaram a fronteira para a Europa.

Mesmo assim, centenas de milhares de ucranianos do leste e do sul permaneceram em Lviv.

Tal como o resto do país, Lviv sofreu cortes de energia quando a Rússia disparou centenas de mísseis durante o inverno, com o objetivo de destruir o sistema de distribuição de energia da Ucrânia.

Últimas do Mundo

Um jovem russo a cumprir uma pena por ter alegadamente queimado o Corão foi condenado a 13 anos e meio de prisão por traição a favor da Ucrânia, anunciou hoje um tribunal regional russo.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.