Quase três dezenas de concelhos do país em risco máximo de incêndio

© D.R.

Vinte e sete concelhos dos distritos de Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Guarda e Faro estão hoje em risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No distrito de Faro, os concelhos de Tavira, São Brás de Alportel, Loulé, Silves, Portimão e Monchique continuam em risco máximo de incêndio, o mesmo nível que se verifica nos concelhos alentejanos de Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, Nisa e Gavião, todos no distrito de Portalegre.

Na região Centro, estão em perigo máximo os concelhos de Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, Fundão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei (distrito de Castelo Branco), bem como os concelhos de Mação, Sardoal, Abrantes, Chamusca, Constância, Vila Nova da Barquinha, Tomar e Ferreira do Zêzere (Santarém), e o da Guarda (capital de distrito).

Em perigo muito elevado está grande parte do interior norte e do restante território do centro do país (municípios dos distritos de Vila Real, Bragança, Coimbra, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Santarém), e ainda alguns concelhos dos distritos de Leiria, Lisboa, Beja, Portalegre e Faro.

O IPMA alerta ainda para o perigo elevado de incêndio em praticamente todo o restante Alentejo e em municípios dos distritos de Aveiro, Porto e Vila Real.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, da humidade relativa, da velocidade do vento e da quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Desde o início do ano, já se registaram mais de 4.992 ocorrências de fogo, que afetaram mais de 10.500 hectares de espaços rurais.

Segundo o IPMA, o distrito de Faro permanece hoje sob aviso amarelo, devido à previsão de temperaturas muito elevadas, que podem chegar aos 35 graus Celsius (ºC).

As temperaturas máximas vão oscilar entre os 23ºC em Aveiro e os 37ºC em Évora, ao passo que as temperaturas mínimas vão andar entre os 14ºC em Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real e Viseu.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado, com vento por vezes forte, uma descida da temperatura mínima a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, em especial no litoral, e uma pequena subida da temperatura máxima, exceto no litoral centro e sul.

Últimas do País

Faro foi o concelho do Algarve onde se registaram hoje mais ocorrências devido ao mau tempo, apesar de a chuva e o vento forte terem também causado inundações e quedas de árvores noutros municípios, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
A introdução de cocaína na Europa por via marítima é cada vez mais complexa, com a droga a ser transportada em submarinos da América Latina e transferida em alto mar para lanchas rápidas que a levam para o continente.
O processo de contratação da nova linha violeta do Metro de Lisboa enfrenta um novo impasse.
O diretor nacional da PJ mostrou-se hoje preocupado com o aumento da violência dos traficantes de droga contra as autoridades, notando que as redes de tráfico por via marítima já usam armas de calibre de guerra.
Vítima sofreu onze facadas e esteve em risco de vida
O distrito de Faro está hoje sob aviso meteorológico vermelho devido à previsão de “precipitação persistente, por vezes forte”, até às 15:00, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O regulador da saúde deu uma instrução à Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) para não obstaculizar o acesso dos utentes, na sequência da recusa em atender uma grávida com sinais de aborto espontâneo.
O Comando Sub-Regional do Médio Tejo registou entre as 00:00 e as 11:00 de hoje 64 ocorrências relacionadas com a depressão Cláudia, com a chuva intensa a provocar dezenas de inundações e dois desalojados no concelho de Abrantes.
A Junta de Freguesia de S. Vicente, em Braga, alertou esta quinta-feira para um aumento recente de assaltos na zona e informou que já solicitou um reforço de segurança à PSP e à Polícia Municipal.
A dificuldade em contratar docentes sente-se diariamente numa escola lisboeta, onde crianças do 1.º ano estão sem professor e por isso são distribuídos por turmas de alunos mais velhos.