Tufão Khanun leva a apelo à retirada de centenas de milhares no Japão

© D.R.

As autoridades da região de Okinawa, no sul do Japão, apelaram hoje a centenas de milhares de pessoas que abandonem as suas casas e procurem abrigo face à aproximação do tufão Khanun.

Várias cidades em Okinawa emitiram ordens de retirada não obrigatórias esta manhã, já que o tufão, que varreu o Oceano Pacífico com ventos de até 162 km/h, deve atingir a região esta noite.

A partir das 10h00 (01h00 em Lisboa), o tufão, descrito como “enorme” e “poderoso”, estava a 240 quilómetros a sudeste de Naha, capital de Okinawa, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.

As autoridades locais pediram aos moradores em casas mais vulneráveis que procurem refúgio em locais mais seguros, antecipando ventos fortes e chuvas intensas.

“Muitas pessoas ficam em casa porque a sua casa é feita de cimento”, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) um funcionário da gestão de desastres do departamento de Okinawa.

“Mas estamos a pedir às pessoas que moram sozinhas ou em casas de madeira em áreas baixas que considerem abrigar-se antes que o tufão piore”, acrescentou.

Os serviços locais de autocarro e de transporte marítimo foram suspensos antes da chegada do tufão e mais de 500 voos de ou para Okinawa foram hoje cancelados, informou a televisão estatal NHK.

As companhias aéreas Japan Airlines e a All Nippon Airways disseram que mais de 74 mil passageiros no total devem ser afetados por cancelamentos de voos hoje e quarta-feira.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.