O Comando Metropolitano do Porto da PSP deteve quase 4.000 suspeitos durante o ano de 2022, a maioria dos quais por crimes rodoviários, de acordo com dados hoje divulgados pela direção nacional da PSP.
“No ano de 2022, o Comando Metropolitano do Porto procedeu à detenção de um total de 3.924 suspeitos”, pode ler-se num comunicado da direção nacional da PSP emitido hoje, no âmbito do 156.º aniversário da estrutura portuense, que se assinala no domingo.
A maioria das detenções deveu-se a crimes rodoviários, dos quais 1.074 por falta de habilitação legal para conduzir e 715 por condução de viaturas sob o efeito do álcool, segundo os dados da PSP divulgados hoje.
De acordo com os dados, houve ainda 1.087 detenções “relacionadas com estupefaciente” e 63 “por detenção ou tráfico de armas proibidas”, no ano passado.
“No âmbito do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) foram efetuadas, no ano transato, 1.699 ações de sensibilização junto da população idosa e crianças (Escola Segura) e, só no primeiro semestre de 2023, foram efetuadas 1.131 ações”, aponta ainda a PSP.
No mesmo período, esta força de segurança realizou ainda 1.285 atendimentos a vítimas de violência doméstica, segundo os dados hoje conhecidos.
O Comando Metropolitano do Porto tem a seu cargo uma área de 264,07 quilómetros quadrados e uma população de 908 mil cidadãos.
As suas origens remontam ao século XIV, quando D. Fernando, para “vigiar o sossego público”, criou um corpo de agentes policiais denominado “Corpo de Quadrilheiros”, mas apenas em 1808 foi criada a Guarda Real da Polícia do Porto, tendo surgido nesta altura o primeiro documento estruturado sobre o policiamento da cidade, segundo a PSP.
“Mais tarde, em 1865, é criada a Agência Policial do Porto, com a finalidade de garantir a segurança e a ordem na cidade. No dia 6 de agosto de 1867, D. Luís I institui a Polícia Cívica na Cidade do Porto, diretamente subordinada ao Governador Civil do Distrito”, recorda a PSP.
Foi no Porto que, em 1922, surgiu “a primeira e inovadora Brigada de Sinaleiros do país”.