CHEGA entregou no Tribunal do Funchal lista encabeçada por Miguel Castro

Folha Nacional

O CHEGA Madeira entregou hoje a lista de candidatos às eleições legislativas regionais no Tribunal do Funchal, indicou o cabeça-de-lista, Miguel Castro, referindo que Magna Costa ocupa o segundo lugar, seguindo-se Celestino Sebastião.

Em declarações à agência Lusa, Miguel Castro, funcionário público e presidente do partido na região, disse que Magna Costa (funcionária pública) e Celestino Sebastião (empresário em nome individual) foram os escolhidos para ocupar o segundo e o terceiro lugar, respetivamente, na lista do CHEGA às eleições legislativas regionais, marcadas para 24 de setembro.

O líder do CHEGA Madeira salientou que a lista é “composta por cidadãos madeirenses, militantes do partido” e que têm “provas dadas na sociedade civil”.

“Temos pessoas de vários quadrantes profissionais, nomeadamente advogados, médicos veterinários, médicos, empresários em nome individual, funcionários públicos, portanto um leque variado de pessoas da sociedade madeirense”, referiu, acrescentando que integram também a candidatura desempregados que querem mudar “o panorama político da região”.

Miguel Castro apontou que “não foi difícil” encontrar 94 nomes para integrarem a lista, realçando que “existe realmente um grupo de cidadãos, cada vez maior, insatisfeito com a atual política regional” que quis “abraçar” o projeto do CHEGA para mostrar que “a sociedade madeirense precisa de uma mudança”.

O CHEGA promete lutar “pela transparência na governação política, na gestão dos dinheiros públicos” e fazer “um combate sério e determinado à corrupção”, sublinhou o cabeça-de-lista.

Miguel Castro salientou ainda que o partido propõe uma “reforma profunda na administração pública, tanto a nível político, como a nível estrutural”, e pretende fazer “política com as pessoas e para as pessoas”.

“Quem é eleito pelos cidadãos é eleito para servir a sua comunidade, os seus cidadãos, não é eleito se servir a si mesmo ou para servir a amigos ou grupos económicos que de alguma forma vivem à custa do sistema político”, defendeu.

As candidaturas para as eleições regionais da Madeira, em 24 de setembro, têm de ser apresentadas no tribunal até segunda-feira.

Nas eleições regionais de 22 de setembro de 2019, o PSD perdeu pela primeira vez a maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, elegendo 21 deputados num total de 47, com cerca de 40% dos votos, e formou um Governo de coligação com o CDS-PP (três deputados).

Nesse ato eleitoral, o PS elegeu 19 deputados, o JPP três e o PCP, que antes tinha dois representes, elegeu apenas um.

As próximas eleições legislativas regionais na Madeira estão marcadas para 24 de setembro.

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República destacou hoje o “acréscimo de exigências” para o Tribunal de Contas suscitado pelo PRR e pelo Portugal 2030 e frisou que, da “ampliação das suas competências”, decorre a “necessidade sempre de mais recursos e disponibilidades”.
O Presidente da República pediu hoje ao novo procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, que “lidere o que deva ser liderado, pacifique o deva ser pacificado”, faça pedagogia e mostre “abertura aos reptos das mudanças indispensáveis”.
Perante as mais recentes declarações do Presidente do CHEGA, André Ventura, que afirmou ter-se reunido várias vezes com Luís Montenegro e alegando ainda que o primeiro-ministro teria feito uma proposta ao CHEGA, Montenegro não conseguiu desmentir.
A neuropediatra responsável pelo tratamento das gémeas luso-brasileiras afirmou hoje que lhe foi transmitido que houve um pedido para marcação de consulta com uma origem “superior à secretaria de Estado” da Saúde, embora não saiba de quem.
O CHEGA acusou hoje os governos do PS e do PSD de falharem na prevenção dos incêndios, considerando que “não aprenderam nada” com o que aconteceu em 2017, e defendeu um agravamento de penas para incendiários.
Na conferência “O Futuro dos Media”, Luís Montenegro, anunciou um corte de publicidade na RTP e não se conteve ao chamar “inimigas da democracia” às redes sociais.
O fenómeno das ‘portas giratórias’ entre o Estado e as grandes empresas em Portugal tem vindo a ganhar destaque e a suscitar inúmeras controvérsias.
O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, lhe propôs em privado um acordo com vista à aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano, que admitia que pudesse integrar o Governo.
O ministro de Estado e das Finanças entregou hoje ao presidente da Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2025, a primeira do Governo minoritário PSD/CDS, liderado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Os deputados vão discutir na sexta-feira várias propostas e uma petição pela valorização dos salários dos investigadores e professores do ensino superior, que perderam quase 30% do seu poder real de compra nos últimos 20 anos.