Reunião entre Feijóo e Sánchez marcada para quarta-feira no parlamento de Madrid

© Facebook | Alberto Núñez Feijóo

O líder do Partido Popular espanhol, Alberto Feijóo, e o primeiro-ministro de Espanha em funções, Pedro Sánchez, vão reunir-se na quarta-feira às 10:00 (09:00 em Lisboa), no parlamento, em Madrid, disseram à EFE fontes partidárias.

A reunião ocorre um dia depois do líder do Partido Popular (PP) ter contactado Sánchez, através da rede social WhatsApp, solicitando uma reunião no quadro da ronda de contactos promovida por Feijóo no sentido de alcançar apoios para a eventual investidura como chefe do Governo de Espanha.

Fontes do PP afirmaram que no primeiro contacto, Feijóo sugeriu a Sánchez uma “conversa telefónica” sobre o assunto.

Segundo fontes socialistas, o primeiro-ministro em funções e líder do PSOE concordou com o contacto e propôs três datas, incluindo o dia de hoje, quarta-feira ou quinta-feira, deixando a marcação definitiva a cargo dos chefes de gabinete dos dois partidos.

Segundo a Efe, a data da reunião ficou marcada para as 10:00 de quarta-feira (09:00 em Lisboa) no Congresso dos Deputados (parlamento espanhol).

Para o PP o encontro entre os dois líderes é próprio da “normalidade democrática” e vai “marcar a agenda posterior às eleições do passado dia 23 de julho” assim como a “atualidade” que antecede o debate da (eventual) tomada de posse marcado para o dia 26 de setembro.

Feijóo já disse a Sánchez, durante a campanha eleitoral, que o PP e o PSOE deveriam trabalhar num modelo que “facilite a investidura ‘da lista’ mais votado”.

De acordo com as fontes do PP, a mesma posição vai ser comunicada por Feijóo a Pedro Sánchez na reunião de quarta-feira.

Últimas de Política Internacional

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos devido a alegadas tentativas norte-americanas de interferência junto da opinião pública da Gronelândia.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou hoje que o Governo iraniano está por trás de ataques antisemitas no país contra a comunidade judaica e anunciou a expulsão do embaixador iraniano em Camberra.
Trump disse que vários países europeus já mostraram disponibilidade para enviar militares para a Ucrânia, como tal "não será um problema" responder às garantias de segurança exigidas pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje uma frente unida entre europeus e ucranianos em defesa de uma paz que não represente a capitulação da Ucrânia, na véspera da reunião com Donald Trump, na Casa Branca.
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, disse hoje que Putin concordou, na cimeira com Donald Trump, que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que discutiu formas de terminar a guerra na Ucrânia "de forma justa", na cimeira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, defendendo a “eliminação das causas iniciais”.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que “todos” preferem ir “diretamente para um acordo de paz” e não “um mero acordo de cessar-fogo” para acabar com a “terrível guerra” na Ucrânia.
O futuro da Ucrânia passa hoje pelo Alasca, uma antiga colónia russa onde os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se vão reunir sem a participação do país invadido por Moscovo.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que qualquer acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia terá de passar por uma cimeira com os homólogos russo e ucraniano, após a cimeira bilateral na sexta-feira.
A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje 84 prisioneiros de guerra, anunciou o Ministério da Defesa russo, na véspera de uma cimeira muito aguardada entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo norte-americano, Donald Trump.