Toyota suspende operações nas 14 fábricas no Japão devido a falha informática

© D.R

A construtora automóvel japonesa Toyota Motor suspendeu hoje as operações em 14 fábricas no país, devido a uma falha no sistema informático, sem avançar quando poderá retomar a atividade.

“É uma falha no sistema que está a impedir as encomendas de peças. Não sabemos quando poderá ser recuperado, mas estamos a tentar retomar as operações”, disse um porta-voz da empresa, que salientou não se tratar, em princípio, de um ciberataque.

Inicialmente, a empresa, com sede em Aichi, no centro do Japão, tinha anunciado a suspensão das operações em 12 das fábricas, às quais se juntaram mais duas instalações. Todas as 28 linhas de produção em 14 fábricas japonesas foram encerradas.

As ações da Toyota Motor, que abriram hoje em terreno positivo na bolsa de Tóquio, fecharam a sessão a cair 0,16%, na sequência do anúncio.

Esta paragem ocorreu depois de a empresa ter sido obrigada a suspender a produção em todas as fábricas no país, em março, na sequência de um ataque informático a um dos fornecedores, o que afetou a plataforma de encomendas.

As autoridades japonesas analisaram o caso para determinar a origem, que ocorreu pouco depois de vários países terem alertado para a possibilidade de a Rússia realizar ciberataques contra nações que apoiaram sanções contra o Kremlin devido à invasão da Ucrânia.

Últimas de Economia

O esclarecimento surge depois de esta manhã o Ministério do Trabalho ter indicado que os aumentos das pensões para o próximo ano só seriam pagos a partir de fevereiro "e com retroativos a janeiro".
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP recomprou 900 milhões de euros de dívida pública, num nível de “excesso de liquidez da tesouraria do Estado”, segundo foi hoje anunciado.
O valor do indexante dos apoios sociais (IAS) para o ano de 2026 é de 537,13 euros, de acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República.
O número de trabalhadores em ‘lay-off’ aumentou 19,2% em novembro, em termos homólogos, e aumentou 37,3% face a outubro, para 7.510, atingindo o número mais elevado desde janeiro, segundo dados da Segurança Social.
A Autoridade da Concorrência (AdC) vai intensificar em 2026 o combate a cartéis, com especial enfoque na contratação pública, segundo as prioridades de política de concorrência hoje divulgadas.
O valor médio da construção por metro quadrado que é tido em conta no cálculo do IMI vai subir 38 euros em 2026, passando dos actuais 532 euros para 570, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República.
O Presidente da República prometeu hoje o fim da taxa sobre empresas produtoras de energia elétrica e disse que espera que “garanta mesmo tratamento mais favorável para os contribuintes”.
O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.