A Mota-Engil fechou, em consórcio com a Ocyan, um contrato de cerca de 300 milhões de euros com vista à “revitalização da malha de gás da Petrobras”,ao largo do Rio de Janeiro, no Brasil, segundo informou esta segunda-feira em comunicado nviado ao mercado.
O contrato, adianta a construtora portuguesa, “marca a expansão da empresa nas atividades de Oil & Gas e em projetos de EPCI offshore, os quais incluem Engenharia, Construção, Aquisição e Instalação de equipamentos”.
As operações, que deverão durar cerca de quatro anos e meio, preveem atividades offshore junto às plataformas de Namorado e Garoupa (PNA-1 e PGP-1), “que incluirão a instalação de diversos equipamentos submarinos que permitirão a distribuição e ramificação de gases ou líquidos e dutos flexíveis”.
O grupo construtor liderado por Carlos Mota Santos destaca que, para lá desta adjudicação, já celebrou neste segundo semestre novos contratos ou aditamentos a contratos existentes na América Latina num valor total de cerca de 350 milhões de euros.
“Com as adjudicações acima anunciadas, o grupo continua a consolidar a atividade a realizar nos próximos anos em patamares historicamente elevados, alargando ao mesmo tempo, em dimensão e rentabilidade, a presença nos principais mercados da região”, refere a Mota-Engil no comunicado partilhado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No final do semestre, a carteira de encomendas da Mota-Engil representava 12,6 mil milhões de euros.