Comissão de Ética diz que Centeno cumpriu deveres de conduta

A Comissão de Ética do Banco de Portugal considera que Mário Centeno cumpriu os deveres gerais de conduta e agiu com a reserva exigível, depois do governador ter sido proposto pelo atual primeiro-ministro para o substituir no cargo.

© Folha Nacional

“No seu parecer, a Comissão de Ética manifesta o entendimento de que o Governador agiu com a reserva exigível nas concretas circunstâncias nele descritas e cumpriu os seus deveres gerais de conduta como membro do Conselho de Administração, independentemente de outros desenvolvimentos que se verificaram à volta da situação e que são estranhos ao Banco de Portugal e ao Governador”, pode ler-se no comunicado divulgado hoje pelo regulador bancário.

A Comissão de Ética do Banco de Portugal reuniu-se na segunda-feira depois de Mário Centeno ter sido proposto pelo atual primeiro-ministro para o substituir no cargo.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA garantiu hoje que tudo fará para evitar uma crise política, mas escusou-se a clarificar a posição do partido sobre o Orçamento do Estado.
O CHEGA quer ouvir a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, na Assembleia da República, com caráter de urgência, sobre o "turismo de saúde" e o impacto que poderá ter no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O processo orçamental entra na semana decisiva, com a entrega na quinta-feira do Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), no parlamento, após meses de discussão entre Governo e a oposição sobre quem viabiliza as contas do país.
Pelo segundo ano consecutivo as cerimónias da Implantação da República, que se realizam hoje na Praça do Município, em Lisboa, foram vedadas ao público, tendo acesso apenas pessoas autorizadas.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse esta sexta-feira que o turismo de saúde é uma “matéria sensível” com alguns contornos que têm de ser investigados, mas reforçou que o Serviço Nacional de Saúde “não deixa ninguém à porta”.
A ministra da Saúde negou hoje qualquer pressão sobre as Unidades de Saúde Familiar, revelando que a declaração prévia em que as equipas se comprometem a aceitar os médicos de família que para ali concorrem já existia.
O líder do CHEGA, André Ventura, acusou o atual líder do executivo, Luís Montenegro, de ter mentido quando assegurou não ter qualquer acordo orçamental com o PS e acusou o Presidente da República de perturbar o funcionamento das instituições e ser fonte de intriga.
A Avenida Almirante Reis, em Lisboa, foi o palco de uma manifestação massiva organizada pelo partido CHEGA, onde milhares de apoiantes acompanharam o líder do partido, André Ventura, num protesto contra a “imigração descontrolada” e a “insegurança”.
O primeiro-ministro apresentou a Pedro Nuno Santos uma contraproposta sobre a redução do IRC, que em vez de cair para 17% no final da legislatura decresce para 15%, sendo que em 2025 o corte é de um ponto percentual.
O partido CHEGA apresentou, na quarta-feira, dia 25 de setembro, um Projeto de Resolução que recomendava ao Governo a alteração das regras de inscrição nas creches aderentes ao programa “Creche Feliz”, de forma a dar prioridade às crianças cujos pais sejam trabalhadores.