“Os lucros dos bancos têm de servir para baixar a prestação da casa”, defende Ventura

O líder do CHEGA voltou a dizer que a banca tem de ser chamada a assegurar uma parte das despesas da dívida dos contribuintes nos créditos à habitação. “Eles estão a lucrar também à nossa conta”, refere.

© Folha Nacional

“Não podemos ter bancos que, em determinados momentos, precisam da nossa ajuda e nós estamos lá para os salvar e noutros, quando nós precisamos, assobiam para o lado e dizem não querer saber”, acusa Ventura. 

O partido considera que o aumento dos preços das casas tem contribuído para a desigualdade social e que o volume de empréstimos tem vindo a aumentar o endividamento das famílias e a criar vulnerabilidades financeiras. 

Segundo o diploma que o partido já apresentou no parlamento, “o desafio é, portanto, encontrar formas de assegurar que o mercado imobiliário continue a funcionar eficientemente, enquanto ao mesmo tempo se minimizam os riscos associados ao aumento dos preços das casas e do volume de empréstimos”. 

Nesse sentido, o partido propõe que seja criada uma contribuição solidária temporária, a ser aplicada sobre os lucros extraordinários no setor da banca e que essa contribuição seja “direcionada exclusivamente para o financiamento de programas de apoio à habitação“, designadamente em subsídios para pagamentos de hipotecas, medidas de apoio a programas de reestruturação de dívidas ou de apoio à habitação acessível.

Últimas de Política Nacional

A Comissão Parlamentar das Infraestruturas, Mobilidade e Habitação aprovou esta semana o requerimento do Grupo Parlamentar do CHEGA para a audição da Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, e da Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Seixal (CUTS), na sequência do agravamento da situação da Transtejo na ligação fluvial Seixal–Cais do Sodré.
O partido CHEGA defende que as crianças cujos pais trabalham devem ter prioridade na inscrição nas creches do programa ‘Creche Feliz’. Para André Ventura, líder da oposição, esta medida é essencial para proteger as famílias trabalhadoras que, muitas vezes, se sentem prejudicadas no acesso a vagas.
O presidente do CHEGA, André Ventura, defendeu hoje que a ministra da Saúde já deveria ter dito que vai fazer uma auditoria completa ao INEM e que daí vai retirar consequências.
O CHEGA propõe a reposição imediata da aplicação da taxa reduzida de IVA a equipamentos energéticos, que deixou de se aplicar em 01 de julho, e acusa o Governo PSD/CDS-PP de aplicar um "imposto sobre o calor".
Quase 90 presidentes de câmara estão de saída nestas autárquicas por terem chegado ao limite de três mandatos consecutivos na mesma autarquia, a maior parte deles socialistas.
Para André Ventura, “se alguém comete um homicídio ou uma violação, não pode ficar impune só porque se passaram 10 ou 15 anos”.
O Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) tinha 515 mil pedidos de nacionalidade pendentes no primeiro semestre de 2025, de acordo com os dados atualizados hoje no Portal da Justiça.
O líder do CHEGA anunciou esta sexta-feira um compromisso com o primeiro-ministro para concluir ainda este mês o processo legislativo das alterações às leis da nacionalidade e imigração.
As propostas de lei do Governo de alteração aos diplomas da nacionalidade e da imigração baixaram à fase de especialidade sem serem votadas hoje na generalidade, bem como projetos-lei do CHEGA sobre as mesmas matérias.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recusou hoje suspender o reagrupamento familiar de imigrantes pedido pelo CHEGA.