Turquia afirma ter “neutralizado” 2.200 milicianos curdos na Síria e Iraque em 2023

As forças armadas turcas reivindicaram hoje terem "neutralizado" este ano 2.201 supostos membros de grupos armados curdos no norte do Iraque e da Síria.

© D.R.

 

Com o termo “neutralizados”, os militares turcos referem-se a milicianos mortos em combate, feridos, capturados ou que se renderam, sem especificarem.

Os combates no norte do Iraque têm sido particularmente intensos desde a passada sexta-feira, quando milicianos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda da Turquia, atacaram um posto avançado turco na região montanhosa.

Nos combates, que segundo Ancara foram desencadeados pelo ataque, 12 soldados turcos foram mortos, enquanto a Turquia conseguiu “neutralizar” 59 supostos guerrilheiros curdos.

A força aérea turca também efetuou vários bombardeamentos no norte da Síria contra as infraestruturas das Unidades de Proteção Popular (YPG), uma milícia curda que a Turquia considera o ramo local do PKK e classifica como terrorista.

Ao contrário do PKK, que é classificado como grupo terrorista não só por Ancara, mas também pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, as YPG não são assim consideradas a nível internacional e recebem apoio de Washington para a luta contra os movimentos ‘jihadistas’ sírios, incluindo o grupo Estado Islâmico (EI).

Desde o início do ano, as forças turcas, que com o apoio das milícias locais controlam várias zonas do norte da Síria, “neutralizaram” 1.502 supostos membros das YPG na região, 27 dos quais na última semana, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa da Turquia.

Na terça-feira, as autoridades turcas afirmaram ter destruído cerca de 50 instalações nas zonas de Qamishli, Amuda e Kobani, no norte da Síria, onde se fabricavam armas, explosivos, vestuário e artigos de uso diário para as milícias curdas.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental síria com sede em Londres, informou que oito civis foram mortos nestes ataques, enquanto o número de mortos em ataques turcos na Síria desde o início do ano é de 93.

Últimas do Mundo

A Comissão Europeia exigiu hoje ao Governo de Portugal que aplique corretamente uma diretiva que diz respeito aos requisitos mínimos de energia nos produtos que são colocados à venda.
Um número indeterminado de alunos foi raptado de uma escola católica no centro da Nigéria, anunciou hoje um responsável local, assinalando o segundo rapto deste tipo no país numa semana.
Sheikh Hasina, outrora a mulher mais poderosa do Bangladesh, cai agora como carrasco nacional: um tribunal condenou-a à morte por orquestrar a carnificina que matou 1.400 manifestantes e feriu 25 mil.
A violência contra cristãos disparou em 2024, com mais de 2.200 ataques que vão de igrejas incendiadas a fiéis assassinados, revelando uma Europa cada vez mais vulnerável ao extremismo e ao ódio religioso. Alemanha, França, Espanha e Reino Unido lideram a lista negra da cristianofobia.
O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, foi esta quinta-feira, 20 de novembro, condenado pelo Tribunal Supremo do país por um delito de revelação de informações pessoais e em segredo de justiça através do reenvio de um 'e-mail' a jornalistas.
O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.
A ação, hoje anunciada pela Europol, decorreu na quinta-feira, no âmbito do Dia da Referenciação, e abrangeu Portugal, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a chegada ao mar das Caraíbas do seu porta-aviões USS Gerald Ford, oficialmente no âmbito de operações de combate ao narcotráfico, mas que ocorre em plena escalada das tensões com a Venezuela.
Milhares de filipinos reuniram-se hoje em Manila para iniciar uma manifestação de três dias anticorrupção, enquanto a Justiça investiga um alegado desvio de milhões de dólares destinados a infraestruturas inexistentes ou defeituosas para responder a desastres.