GNR deteve 122 pessoas e identificou outras 299 por furtos agrícolas em 2023

A GNR deteve 122 pessoas e identificou outras 299 entre julho e dezembro do ano passado por crimes de furto nas explorações agrícolas, tendo recuperado e apreendido 44,221 toneladas de azeitona, indicou hoje a corporação.

©D.R.

 

De acordo com um balanço da operação “Campo Seguro-2023”, a GNR refere que, entre 26 de junho e 31 de dezembro de 2023, “intensificou o patrulhamento, fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais, em todo o território nacional, no intuito de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos”.

Durante a operação, a GNR realizou 3.108 ações de informação e sensibilização dirigidas a 13.892 pessoas “junto das comunidades rurais, em particular junto dos agricultores, sobre medidas de prevenção de ilícitos criminais, nomeadamente sobre furto de produtos agrícolas, furto de cobre e outros metais não preciosos, situações de exploração em contexto laboral relacionadas com o tráfico de seres humanos e ainda, para a utilização segura de veículos agrícolas e florestais”.

A Guarda realizou ainda 3.087 ações de patrulhamento e 1.327 outras de fiscalização, culminando na detenção de 122 pessoas e na identificação de outras 299 maioritariamente por crimes de furto nas explorações agrícolas.

A azeitona foi o produto mais furtado e apreendido em vários distritos, sobretudo no de Beja (39.719 quilos), seguindo-se Évora (3.398), Portalegre (962), Faro (107) e Castelo Branco (35), num total de 44,221 toneladas.

No leque dos produtos mais apreendidos destacam-se também a alfarroba (1.350 quilos, no distrito de Faro), a cortiça em Beja (710) e Santarém (15), havendo também registo de 790 quilos de castanha em Bragança e pinha mansa em Lisboa (234) e Setúbal (102).

De acordo com dados provisórios divulgados por aquela força policial em meados de dezembro passado, em 2023 o furto da azeitona mais do que tinha duplicado em relação a 2022 e mais do que quadruplicado face a 2021.

Últimas do País

A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.
O Observatório das Migrações (OM) está a concluir um repositório de dados sobre imigrantes em Portugal, para tentar harmonizar a informação estatística com os mesmos critérios, de vários serviços públicos, algo que hoje não sucede.
O taxista acusado de atropelar mortalmente um jovem universitário numa passadeira em Lisboa, em setembro de 2024, foi esta quinta-feira condenado a 14 anos e nove meses de prisão.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através das suas Unidades Regionais, realizou, nas últimas semanas uma operação nacional de fiscalização direcionada à comercialização de brinquedos.
O Governo vai conceder tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas nos próximos dias 24, 26 e 31 de dezembro, mais um dia do que o habitual, refere um despacho assinado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A Polícia Judiciária deteve no Algarve um homem de 37 anos processado pelas autoridades brasileiras por suspeitas de crimes de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, foi hoje anunciado.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) realiza esta quinta-feira um plenário de protesto no aeroporto de Lisboa devido à ausência de resposta do Governo em resolver os problemas dos polícias que estão nas fronteiras aéreas.
O Ministério do Ambiente e Energia foi hoje alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária, na sequência das anteriormente efetuadas na empresa Transtejo, por suspeita de fraude na obtenção de subsídios, segundo fonte ligada ao processo.
A Inspeção-geral da Saúde está a analisar se há indícios de responsabilidade financeira em três conselhos de administração do hospital de Santa Maria, incluindo o que foi liderado pela ministra da saúde, Ana Paula Martins.