UE “consciente” de que tem de cumprir promessas de armamento

O presidente do Conselho Europeu insistiu hoje que os 27 da União Europeia (UE) “estão conscientes de que é necessário corresponder” às promessas feitas à Ucrânia de mais munições de artilharia, após falharem o prazo até março.

© Facebook de Charles Michel

 

“Os líderes estão conscientes de que é necessário corresponder às promessas feitas [à Ucrânia]. Prometemos que íamos entregar, empenhámo-nos para enviar um milhão de munições até ao final do ano”, disse Charles Michel, em conferência de imprensa conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, no final de uma cimeira extraordinária para aprovar a revisão do Quadro Financeiro Plurianual da UE.

O presidente do Conselho Europeu acrescentou que os 27 têm “de acelerar” a produção de munições de 155 milímetros, as mais utilizadas pelas Forças Armadas da Ucrânia, mas também têm de identificar o que os impediu de entregarem as munições até ao final de março deste ano, como tinham inicialmente prometido.

“Precisamos de acelerar [a produção] e precisamos de identificar as razões para a nossa lentidão”, completou Michel.

Em simultâneo, Charles Michel quer que os 27 percebam como é que podem “acelerar a produção”, um dos objetivos que também está por cumprir para reabastecer o armazenamento dos Estados-membros e para entregar mais munições de artilharia à Ucrânia sem depauperar o que os 27 têm disponível.

Últimas do Mundo

O número global de vítimas de tráfico humano voltou a aumentar (25%), após recuar durante a pandemia de Covid-19, com mulheres e meninas a continuarem em maioria, indicou hoje o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Três jovens suspeitos de serem jihadistas foram detidos no passado domingo no sudoeste da Alemanha por alegadamente estarem a preparar um atentado, disse hoje o Ministério Publico Federal e a Polícia local.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje um pagamento de 4,2 mil milhões de euros ao abrigo da Mecanismo para a Ucrânia para apoiar a estabilidade macrofinanceira, por considerar que o país "satisfez condições e reformas necessárias".
Uma explosão numa refinaria da empresa petrolífera ENI em Calenzano, perto de Florença, norte de Itália, provocou pelo menos dois mortos e oito feridos, anunciaram hoje as autoridades locais, que estão a avaliar os efeitos poluentes do incidente.
O Presidente deposto sírio Bachar al-Assad e a sua família estão em Moscovo, segundo agências de notícias russas, citadas pela AFP.
A missa voltou a ouvir-se hoje na catedral Notre-Dame de Paris quebrando o ‘silêncio’ de mais de cinco anos imposto pelo incêndio que devastou o local em abril de 2019.
Centenas de refugiados sírios residentes no Líbano atravessaram hoje a fronteira de regresso ao seu país, poucas horas depois de ter sido expulso o presidente Bashar al-Assad e encerrando cinco décadas de governo do Partido Baath.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que 43 mil soldados ucranianos foram mortos e 370 mil ficaram feridos desde o início do conflito com a Rússia, há quase três anos.
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, declarou, em entrevista à agência Lusa, que a Palestina está pronta para realizar eleições “imediatamente e sem demoras”, se Israel permitir a votação em Jerusalém Oriental e noutros territórios ocupados.
Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.