Mais de cem pessoas detidas em concentrações de homenagem

Mais de cem pessoas foram detidas em diversas concentrações na Rússia em memória do opositor Alexei Navalny, que morreu na prisão na sexta-feira, anunciou hoje a organização não-governamental OVD-Info.

© Facebook de Alexei Navalny

 

Segundo a contabilização publicada hoje na sua página eletrónica, “mais de 101 pessoas foram detidas em dez cidades, a maioria das quais em São Petersburgo”.

Ao longo da noite, tributos florais a Navalny colocados junto a vários memoriais foram removidos por grupos de desconhecidos enquanto a polícia observava, revelam vídeos e fotografias colocados nas redes sociais.

Em Moscovo, os tributos foram retirados de um memorial junto à sede dos serviços de segurança russos, mas de manhã já havia novamente flores no local.

No sábado, a polícia bloqueou o acesso a um memorial na cidade siberiana de Novosibirsk e deteve várias pessoas, segundo a OVD-Info.

O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais críticos de Vladimir Putin, morreu na prisão, segundo o serviço penitenciário federal da Rússia.

Navaly, 47 anos, estava numa prisão no Ártico, para cumprir uma pena de 19 anos de prisão sob “regime especial” e, segundo aqueles serviços, sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Até ao momento, a equipa de Navalny não confirmou esta informação, mas destacados dirigentes ocidentais e os apoiantes do opositor responsabilizam o presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.

Últimas do Mundo

O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção no fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.