Líder regional do PSD insiste na formação de governo de maioria relativa

O presidente do PSD/Açores e líder da coligação PSD/CDS/PPM, José Manuel Bolieiro, transmitiu hoje ao representante da República para a região que pretende formar um governo de maioria relativa e afastou a possibilidade de acordos com outros partidos.

©Facebook de José Manuel Bolineiro

“Eu fui claro e objetivo nesta audição: assumiria uma governação de maioria relativa, liderando a coligação PSD/CDS/PPM e mais do que isso não foi dito, porque verdadeiramente não admito outra solução que não esta, razão pela qual assumi na noite eleitoral este compromisso de lealdade no quadro da coligação, que foi submetida a eleições e ganhou as eleições legislativas regionais”, afirmou, em declarações aos jornalistas.

José Manuel Bolieiro falava, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, à saída de uma audição com o representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Pedro Catarino.

A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições regionais, no dia 04, com 43,56% dos votos, mas elegeu 26 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa, precisando de mais três para ter maioria absoluta.

O PS, que elegeu 23 deputados, já revelou que iria votar contra o Programa do Governo da coligação e o Chega, que elegeu cinco, disse que só viabilizaria o Programa do Governo se integrasse o executivo e se CDS-PP e PPM ficassem de fora.

Questionado sobre um eventual chumbo do Programa do Governo, sem ter maioria absoluta na Assembleia Legislativa, o líder regional social-democrata insistiu que a coligação obteve “uma inequívoca vitória eleitoral”, que “deu legitimidade democrática ao projeto político” para continuar a governar.

“Continuo disponível para cumprir uma missão democrática de respeito pelo povo dos Açores e pelo legítima funcionalidade das instituições autonómicas. Assumirei a minha responsabilidade, cada um assumirá a sua responsabilidade. Creio que nós não podemos impor uns aos outros o respeito do bom funcionamento das instituições através do exercício de chantagem”, apontou.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA mostrou-se hoje disponível para voltar a candidatar-se a Presidente da República, apesar de não considerar a solução ideal, e indicou que o objetivo é apoiar um candidato que dispute a segunda volta.
O líder do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que voltará a ser candidato à presidência do partido no próximo congresso, que ainda não está marcado.
Liderados pela deputada e coordenadora nacional da Juventude do partido, Rita Matias, os jovens defenderam o legado de Kirk como símbolo da luta pela pátria, família e liberdade.
O CHEGA surge pela primeira vez na liderança das intenções de voto em Portugal, de acordo com o mais recente Barómetro DN/Aximage, publicado pelo Diário de Notícias.
O CHEGA reúne hoje à noite o seu Conselho Nacional, em Lisboa, para discutir as eleições presidenciais de janeiro de 2026, devendo a decisão ser anunciada até segunda-feira, de acordo com o líder do partido.
Ventura considera “indigno” o valor atualmente pago aos bombeiros e vai propor um aumento para cinco euros por hora, juntamente com reformas na Proteção Civil e medidas para o combate aos incêndios.
Enquanto os portugueses contam os trocos no supermercado, o Governo continua de braços cruzados. O preço do cabaz alimentar sobe como nunca, por isso, o CHEGA exige medidas concretas, porque comer deixou de ser um direito e passou a ser um luxo.
António Capelo, antigo mandatário do Bloco de Esquerda, encontra-se acusado de assédio sexual — uma situação que, segundo o CHEGA, tem merecido escassa atenção por parte da comunicação social, apesar de Capelo surgir num vídeo de campanha do candidato Manuel Pizarro.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que vai pedir uma reunião ao primeiro-ministro para definir as "linhas mestras" do próximo Orçamento do Estado e defendeu a antecipação da entrega do documento no parlamento.
A Assembleia da República manifestou hoje o seu pesar pelo "trágico acidente" com o elevador da Glória, agradeceu "a abnegação e o espírito de serviço" das equipas de socorro e manifestou solidariedade à cidade de Lisboa.