Descida do IRS do Governo de Montenegro é uma fraude

A redução de impostos anunciada por Montenegro no debate do programa do Governo não passa, afinal, de um grande embuste. Feitas as contas, os supostos 1500 milhões de redução de IRS de que o primeiro-ministro falou, ficam-se por um alívio de 170 milhões de euros nos bolsos dos portugueses. Ou seja, oito vezes menos do que o anunciado.

© Folha Nacional

O anúncio feito por Montenegro no Parlamento não deixava margem para dúvidas. Nas suas palavras “na próxima semana vamos materializar a baixa de IRS para 2024. Vamos fazer com que o esforço fiscal dos portugueses sobre os rendimentos do trabalho seja desagravado em 1500 milhões de euros”.

Ora, acontece que, depois de contas feitas, a anunciada redução de 1500 milhões passou, subitamente, para apenas 170 milhões de euros, tendo em conta que a redução de 1330 milhões de euros já estava prevista no orçamento de estado para este ano. Ou seja, trata-se de um pequeno ajuste a uma medida já prevista, não correspondendo, nem de perto, nem de longe, ao prometido pelo primeiro-ministro.

Esta forma de atuação política faz lembrar o pior dos governos socialistas, caracterizados por anúncios pomposos que não passavam de propaganda para enganar os portugueses. Pelos vistos, Montenegro e a AD seguem-lhes o exemplo.

Governar com base na fraude e na mentira terá sempre da parte do Partido CHEGA o mais veemente repúdio.

Últimas de Política Nacional

Afonso Camões apresentou esta terça-feira a demissão do cargo de mandatário distrital da candidatura de Henrique Gouveia e Melo, justificando a decisão com a necessidade de evitar “embaraços” ao ex-chefe da Marinha na corrida a Belém.
Portugal arrecadou 5,9 mil milhões de euros em impostos ambientais em 2024, alcançando o valor mais elevado de sempre e um crescimento de 4,2% face a 2023.
A sondagem ICS/ISCTE mostra Ventura a liderar nos atributos “líder forte” (22%) e “preocupação com as pessoas” (19%), superando os restantes candidatos.
Todos os autarcas do PSD que integraram o executivo da Junta de Freguesia de Fátima no mandato de 2017-2021 foram constituídos arguidos no âmbito do processo relativo às obras da Casa Mortuária de Fátima, estando acusados do crime de peculato.
O partido CHEGA alertou para os "graves prejuízos" causados pelo vírus da língua azul nas explorações de ovinos no Alentejo e questionou o Governo sobre medidas para travar a doença e apoios aos criadores.
Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS e presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, criticou duramente o Governo, afirmando sentir “embaraço” por ter votado AD.
As subvenções vitalícias atribuídas a antigos responsáveis políticos e ex-juízes do Tribunal Constitucional deverão representar um encargo de 10,57 milhões de euros em 2026, valor que traduz uma subida próxima de 19% face aos 8,9 milhões orçamentados para 2025. Trata-se da despesa mais elevada desde 2019.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país. Em entrevista com Pedro Santana Lopes, no programa Perceções e Realidades do NOW, o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA afirmou já estar habituado a enfrentar “todos contra nós”.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, disse hoje, depois de visitar Marcelo Rebelo de Sousa no Hospital de São João, no Porto, onde o chefe de Estado foi operado, que não o vai substituir no cargo.
O Ministério Público questionou a alegada deslocação do antigo primeiro-ministro José Sócrates aos Emirados Árabes Unidos, admitindo que a viagem, a ter acontecido, poderá fazer parte de um plano de fuga e que as medidas de coação podem mudar.