O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) realizam esta semana as reuniões de primavera e a organização de Georgieva atualizou as previsões de crescimento global em mais uma décima de ponto percentual, para 3,2%, apesar das tensões geopolíticas decorrentes das guerras na Ucrânia e em Gaza e da crescente fragmentação do comércio.
Para 2025, o FMI mantém as previsões anteriores e prevê que a economia também cresça 3,2%, enquanto a médio prazo, dentro de cinco anos, crescerá cerca de 3,1%, o valor mais baixo das últimas décadas.
Esta situação deve-se, segundo Georgieva, a “um abrandamento generalizado da produtividade”, num contexto em que “as divergências dentro e entre grupos de países estão a aumentar e os países mais pobres estão a ficar mais para trás”.
“Num mundo em que as crises não param de surgir, os países precisam urgentemente de desenvolver a sua capacidade de resistência à crise”, afirmou a economista búlgara.