6 Maio, 2024

Corrupção ativa e passiva… ao ponto que CHEGAmos

A classe política democrática e não democrática, não passa, de uma complexidade e de um emaranhado de alianças periódicas, ideias por vezes “caprichosas”, opiniões económicas distintas, estudos estratégicos, planos técnicos pormenorizados e particularmente, “crenças” ideológicas, que nem sempre vão ao encontro das necessidades ou pretensas precisões da comunidade envolvente.

Dizia Sá Carneiro que “A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha”, e este é o verdadeiro panorama nos dias que correm.

Todos os dias somos bombardeados com manchetes de jornais, assistimos a debates televisivos, e observamos notícias on-line, onde gente da sociedade civil, elementos de gestão empresariais e membros de Órgãos de Soberania são arrolados em processos de Corrupção Ativa e Passiva. Este é o panorama do nosso País quase milenar. 

Há que ter noção, que quando se nomeiam pessoas suspeitas de corrupção ou quando se seguram por exemplo, ministros que já não possuem legitimidade política para continuar, não se pode esperar que isso não venha a ter consequências. Exemplo dessa forma de estar e de trabalhar, catapultou para a demissão no passado recente, de alguns dos Primeiros-Ministros no nosso País. 

Da Esquerda à Direita, cada vez há mais casos associados a enriquecimento ilícito, favorecimento de terceiros, casos de peculato, ou seja, períodos bastante negros do nosso “circo” governativo. Não é por acaso, que a OTI (Organização Transparência Internacional), veio transmitir que “Portugal continua a ser um dos países da Europa com mais falhas na integridade política” e que “… o combate à corrupção continua sem avançar no país”. O relatório da OTI referencia a Operação Influencer, e que os escândalos políticos persistem no país.

Portugal ocupa o 34º lugar entre 180 países, e embora na teoria haja uma estratégia nacional para o combate à corrupção, ela não funciona e pior do que isso, a classe política por norma dá o pior exemplo. Não é demagogia nem populismo esta observação, é apenas uma evidência do que veio a público em maio de 2023, onde foi publicitado que “191 políticos estavam a braços com a Justiça desde 2017”.

De norte a sul do país e arquipélagos incluídos, não há recanto que escape… dá que pensar… 

Em jeito de conclusão, e para já, não é neste tipo de sociedade que o português comum se revê, nem neste tipo de ações políticas que querem estar envolvidos. 

Apraz questionar, mesmo com ventos de mudança no horizonte num curtíssimo prazo, o que faz perpetuar no tempo desde há 50 primaveras, a aposta contínua nos partidos do arco da Governação? Já está visto e revisto, que esse espectro político nada mais é do que o mesmo de sempre… PROMESSAS e MAIS PROMESSAS… no ditame popular… É SEMPRE ARROZ.

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