“A questão humanitária da libertação da tripulação do navio preocupa-nos seriamente”, disse Hosein Amir Abdolahian durante uma conversa telefónica com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, segundo informou na sexta-feira a agência noticiosa oficial iraniana IRNA.
A Lusa tentou confirmar esta informação junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, aguardando uma resposta.
O chefe da diplomacia iraniana disse que tinha providenciado acesso consular aos 25 membros da tripulação do cargueiro e acrescentou que se espera que sejam libertados.
O Irão apreendeu o navio ligado a Israel numa altura em que se esperava uma resposta do seu lado ao ataque de 01 de abril ao consulado iraniano na Síria, atribuído a Telavive, que matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo três generais.
Horas depois da captura do navio porta-contentores, Teerão lançou uma ofensiva de retaliação com centenas de mísseis e drones contra o território israelita.
Teerão captura regularmente petroleiros e navios de carga no Estreito de Ormuz e no Golfo Pérsico.
No passado dia 11 de janeiro, um outro navio foi abordado no Mar de Omã e transferido para águas iranianas.