Eslováquia quer reforçar segurança de políticos após ataque a Robert Fico

O Governo da Eslováquia aprovou hoje um pacote de medidas destinadas a reforçar a segurança dos principais políticos do país, após uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro populista, Robert Fico.

© Facebook de Robert Fico

As medidas precisam de ser aprovadas pelo parlamento, onde o governo de coligação tripartido tem a maioria.

Uma das propostas prevê que as autoridades tenham o direito de proibir manifestações de protesto em frente às casas dos políticos. As manifestações também não seriam permitidas a menos de 50 metros da sede do Governo e da Presidência eslovacos.

O Ministério do Interior deverá identificar e preparar residências de longa duração para o primeiro-ministro, o Presidente e o presidente do parlamento, segundo as mesmas medidas.

Os líderes de todos os partidos políticos representados no parlamento, o procurador-geral da República e o presidente do Tribunal Constitucional também serão protegidos, de acordo com a proposta governamental.

O documento também prevê que os primeiros-ministros e os presidentes do parlamento que tenham cumprido pelo menos dois mandatos receberão um pagamento regular após o termo dos seus mandatos. Atualmente, este benefício só é concedido aos antigos presidentes.

Fico, que assumiu o cargo no ano passado depois de ter feito campanha com posições pró-Rússia, está em recuperação depois de ter sido baleado várias vezes quando cumprimentava os seus apoiantes após uma reunião governamental na cidade de Handlova no passado dia 15 de maio.

O homem acusado de balear o primeiro-ministro eslovaco está em prisão preventiva.

Últimas de Política Internacional

O Presidente dos Estados Unidos está "muito descontente" com as compras de petróleo russo por parte de países da União Europeia (UE), disse hoje o líder da Ucrânia.
A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.
O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.