Papa expressa alegria pela libertação de dois padres greco-católicos da Ucrânia

O Papa Francisco expressou hoje a sua alegria pela libertação de dois padres greco-católicos ucranianos que foram feitos prisioneiros por militares da Federação Russa.

© D.R.

 

“Agradeço a Deus pela libertação de dois padres greco-católicos”, disse o pontífice a centenas de fiéis no final da oração do Angelus, por ocasião da festa de São Pedro e São Paulo, padroeiros de Roma.

Segundo a agência de notícias EFE, o Papa reiterou o desejo de que “todos os prisioneiros” da guerra entre Rússia e Ucrânia “possam voltar para casa”.

“Rezemos juntos, para que todos os prisioneiros voltem para casa. Penso com tristeza nos irmãos e irmãs que sofrem com a guerra” e em todas as populações feridas e ameaçadas pelos combates”, afirmou.

“Que Deus os liberte e os sustente na luta pela paz”, sublinhou o pontífice, que semana após semana apela ao fim das guerras e conflitos armados que têm sido travados por todo o mundo.

As declarações do Papa foram feitas pouco depois de ser anunciado que 10 civis ucranianos foram libertados do cativeiro russo e bielorrusso, numa troca de prisioneiros assistida pelo Vaticano.

Entre os prisioneiros libertados está um dos líderes da minoria tártara da Crimeia e dois padres da Igreja Greco-Católica ucraniana.

Sviatoslav Shevchuk, chefe da igreja Greco-Católica ucraniana, expressou a sua “sincera gratidão” ao Papa Francisco e ao Vaticano pela sua contribuição para a libertação dos dois sacerdotes.

Ivan Levitski e Bohdan Geleta foram detidos pelas forças russas em novembro de 2022, em território ucraniano ocupado por Moscovo, e só se soube que estavam vivos em maio deste ano.

Nas últimas semanas, o papa reuniu-se em Roma com mães e esposas de soldados ucranianos presos na Rússia, que pediram a sua ajuda para garantir a libertação dos seus filhos e maridos.

Últimas do Mundo

A organização de primeiros socorros Defesa Civil na Faixa de Gaza anunciou que pelo menos 27 palestinianos foram mortos em ataques israelitas em vários pontos do território durante a madrugada e manhã de hoje.
O Papa Leão XIV recebeu hoje oito comunidades religiosas e de missionários em Castel Gandolfo, onde passa uns dias de descanso, e encorajou-os “a pensar em grande”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou hoje que Bruxelas continua disposta a negociar com os EUA para chegar a um acordo antes de 01 de agosto, após Donald Trump anunciar tarifas de 30%.
A Ucrânia afirmou hoje que a Rússia lançou quase 600 drones e disparou 26 mísseis de cruzeiro contra o país, fazendo dois mortos e 20 feridos, apesar de ter conseguido abater mais de metade dos drones e mísseis.
O Governo de França proibiu o uso de ecrãs digitais em creches e centros de educação, para crianças com menos de três anos, para as "proteger voluntariamente" destes estímulos "durante os primeiros anos de vida".
O chefe da diplomacia da Rússia, Sergei Lavrov, reconheceu hoje o envolvimento de soldados norte-coreanos na "libertação da região de Kursk" e descreveu-o como prova da "irmandade inquebrável" entre os dois países.
Uma operação internacional contra o tráfico de pessoas levou à identificação de 1.194 potenciais vítimas e à detenção de 158 suspeitos em 43 países, revelou hoje a Interpol.
Um agente dos serviços secretos da Ucrânia (SBU) foi hoje morto a tiro em Kiev, anunciou o próprio organismo, numa ocorrência considerada rara, mesmo em contexto de guerra.
A Força Aérea ucraniana disse hoje que a Rússia lançou, durante a última noite, o maior ataque com ‘drones’ e mísseis desde o início da invasão em 2022.
A Proteção Civil da Faixa de Gaza informou hoje que pelo menos 20 pessoas foram mortas, incluindo seis crianças, em dois ataques aéreos lançados esta madrugada por Israel contra o território palestiniano.