O Costa que não joga à defesa, tem agora os seus atacantes prontos para na sua ausência lutar pelas forças de segurança, em particular a PSP e a GNR. Temos na baixa política, o atacante PNS, como ponta de lança de extrema esquerda a lamentar-se. “Preocupa-me que não haja acordo”. Isto depois da negociata, ainda hoje por explicar, do Costa com a PJ. Este tratamento desigual, porque as forças não são de facto iguais, nem em função nem em número, mas injusta, pois passa no mínimo a ideia que para alguns, poucos, nem é necessário lutar ou manifestar-se, que haverá mais do que merecem ou o governo pode. Estão calados uns, os Costas políticos socialistas porque não lhes convém, outros sem solidariedade para com os colegas que fazem parte da segurança geral do País, como um todo agora fraturado.
Com a queda do Governo do Costa, depois dos 78.500 euros em caixas de “conserva” para não apanharem bolor, daria para 261 aumentos, de 300 euros, fica agora com voz distorcida pelo camarada PNS, na oposição ao Luís MN, que responde “O governo não vai dar nem mais um cêntimo”. Não sendo possível a igualdade monetária em democracia, fica com esse objetivo de aproximar estes aumentos a outras forças partidárias que com o peso político que representam na AR, podem e devem ter uma voz ativa nesta injustiça. Apesar de não ser possível aumentos iguais, ao menos equitativos, e com luta pois sem ela parece que não teriam nada e o assunto estava encerrado.
Como as forças de segurança, tem estatuto político limitado e como tal a sua voz não pode ser sindicalizada ou partidária, mas apenas representada por associações, sentem esta desvantagem.
Mas em política, podem ser apoiados pelo Chega que se revê e bem nesta luta desigual entre polícias a nível de falta de poder reivindicativo. Por outro lado deve haver algum equilíbrio na contenda para que as forças de segurança não ponham em causa toda a nossa segurança.
Por isso, apoiar sim, sem passar a mensagem de oportunismo político que deixa o odioso para o chega, livrando das verdadeiras responsabilidades o Costa e seu descendente político, PNS.
Quero referir apenas que esta luta tem limites nem que sejam económicos, mais do que políticos ou salariais e a mensagem de apoio e compreensão e apoio já foi bem explícita pela direita, que alguns denominam radical.