CHEGA impõe exigências contra a corrupção ao Governo da Madeira

No passado dia 4 de julho, o CHEGA conseguiu uma vitória histórica na Madeira.

© D.R.

Foi durante a aprovação do programa do Governo Regional da Madeira que o CHEGA garantiu que as suas exigências fossem garantidas. Das quatro exigências que fez, duas delas foram uma auditoria completa às contas dos últimos cinco anos, algo com que o CHEGA se tem debatido nos últimos tempos, e a renúncia de Miguel Albuquerque, caso este seja acusado pelo Ministério Público.

Em conferência de imprensa, no dia 5 de julho, o presidente do CHEGA, André Ventura, disse que o partido “fez de tudo para que a Madeira não tivesse de ir a eleições” e que “Miguel Albuquerque aceitou todas as exigências do CHEGA”.
André Ventura disse ainda que “o CHEGA foi o único partido que assistiu e impôs as suas condições” e que “caso as exigências não sejam respeitadas” o CHEGA apresentará uma moção de censura ao governo de Miguel Albuquerque.

Esta é, sem dúvida, uma vitória para o partido de André Ventura que garantiu assim que os madeirenses e portosantenses conseguissem alguma estabilidade ao fim de tanto tempo.

Últimas de Política Nacional

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse esta sexta-feira que o turismo de saúde é uma “matéria sensível” com alguns contornos que têm de ser investigados, mas reforçou que o Serviço Nacional de Saúde “não deixa ninguém à porta”.
A ministra da Saúde negou hoje qualquer pressão sobre as Unidades de Saúde Familiar, revelando que a declaração prévia em que as equipas se comprometem a aceitar os médicos de família que para ali concorrem já existia.
O líder do CHEGA, André Ventura, acusou o atual líder do executivo, Luís Montenegro, de ter mentido quando assegurou não ter qualquer acordo orçamental com o PS e acusou o Presidente da República de perturbar o funcionamento das instituições e ser fonte de intriga.
A Avenida Almirante Reis, em Lisboa, foi o palco de uma manifestação massiva organizada pelo partido CHEGA, onde milhares de apoiantes acompanharam o líder do partido, André Ventura, num protesto contra a “imigração descontrolada” e a “insegurança”.
O primeiro-ministro apresentou a Pedro Nuno Santos uma contraproposta sobre a redução do IRC, que em vez de cair para 17% no final da legislatura decresce para 15%, sendo que em 2025 o corte é de um ponto percentual.
O partido CHEGA apresentou, na quarta-feira, dia 25 de setembro, um Projeto de Resolução que recomendava ao Governo a alteração das regras de inscrição nas creches aderentes ao programa “Creche Feliz”, de forma a dar prioridade às crianças cujos pais sejam trabalhadores.
O primeiro-ministro e líder do PSD acusou hoje o PS de querer condicionar "80% da margem orçamental" do Governo, rejeitando o argumento de que na negociação do próximo Orçamento só estejam em causa duas medidas ou 1% do documento.
O presidente do CHEGA considerou hoje que o Governo está a "reconhecer que vai deixar cair" a redução do IRC e a "capitular ao PS e à esquerda" nessa matéria e "provavelmente" abandonará também a proposta de IRS Jovem.
O Conselho de Estado reúne-se hoje à tarde num contexto de negociações orçamentais, em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assume que tem exercido pressão para a aprovação do Orçamento para 2025.
O líder do CHEGA acusou hoje o primeiro-ministro de ter mentido quando assegurou não ter qualquer acordo orçamental com o PS e o Presidente da República de perturbar o funcionamento das instituições e ser fonte de intriga.