Foi durante a aprovação do programa do Governo Regional da Madeira que o CHEGA garantiu que as suas exigências fossem garantidas. Das quatro exigências que fez, duas delas foram uma auditoria completa às contas dos últimos cinco anos, algo com que o CHEGA se tem debatido nos últimos tempos, e a renúncia de Miguel Albuquerque, caso este seja acusado pelo Ministério Público.
Em conferência de imprensa, no dia 5 de julho, o presidente do CHEGA, André Ventura, disse que o partido “fez de tudo para que a Madeira não tivesse de ir a eleições” e que “Miguel Albuquerque aceitou todas as exigências do CHEGA”.
André Ventura disse ainda que “o CHEGA foi o único partido que assistiu e impôs as suas condições” e que “caso as exigências não sejam respeitadas” o CHEGA apresentará uma moção de censura ao governo de Miguel Albuquerque.
Esta é, sem dúvida, uma vitória para o partido de André Ventura que garantiu assim que os madeirenses e portosantenses conseguissem alguma estabilidade ao fim de tanto tempo.