Carregamentos de elétricos na Mobi.E sobem 67% no 1.º semestre para mais de 2,6 milhões

O número de carregamentos de veículos elétricos efetuados na rede Mobi.E aumentou 67%, no primeiro semestre, face ao mesmo período do ano passado, para mais de 2,6 milhões, informou hoje a gestora da rede de mobilidade elétrica.

© D.R.

“Até 30 de junho de 2024, realizaram-se mais de 2 milhões e 671.000 carregamentos na rede Mobi.E, efetuados por mais de 168.000 utilizadores distintos, o que representa um aumento de 67%, em ambos os indicadores face ao primeiro semestre do ano passado”, anunciou a empresa, em comunicado.

Naquele período, foram consumidos um total de cerca de 53.600 megawatts-hora (MWh) de energia, o que representa uma subida de 85% em comparação com o mesmo período de 2023.

Só durante o mês de junho, registaram-se mais de 486.000 carregamentos na rede Mobi.E, que foram efetuados por mais de 83.000 utilizadores, acrescentou a gestora de rede de mobilidade elétrica.

“O contínuo crescimento da rede é um dos principais fatores que contribui para estes resultados positivos, uma vez que tem vindo a acompanhar o incremento do parque de viaturas elétricas”, realçou.

Em 30 de junho, a rede Mobi.E contava com mais de 4.960 postos de acesso público, o que equivale a mais de 8.750 pontos de carregamento, dos quais 1.800 são de carregamento rápido ou ultrarrápido (36,6% do total da rede).

Assim, acrescentou, existem atualmente 76 tomadas, em média, por cada 100 quilómetros de rodovia e, por cada 100.000 habitantes, são disponibilizadas 103 tomadas, em média.

Já no que diz respeito aos postos de acesso privado, observou-se um crescimento de 40% no primeiro semestre deste ano, sendo já mais de 2.300 o número de postos ligados à rede Mobi.E por opção do Detentor de Ponto de Carregamento (DPC).

Últimas de Economia

O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.
Os títulos de dívida emitidos por entidades residentes somavam 319.583 milhões de euros no final de novembro, mais 1.200 milhões de euros do que no mês anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A taxa de juro no crédito à habitação encontradau 4,7 pontos para 3,133% entre outubro e novembro, mas nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa levantada pela primeira vez desde abril, segundo o INE.
Sete em cada 10 jovens dizem não conseguir ser financeiramente autónomos e a maioria ganha abaixo do salário médio nacional, segundo um estudo que aponta o custo da habitação como um dos principais entraves à sua emancipação.
O Governo aprovou hoje o aumento do salário mínimo nacional em 50 euros em 2026, de 870 para 920 euros (brutos), anunciou hoje o ministro da Presidência após o Conselho de Ministros.
A Comissão Europeia estima que os preços da habitação em Portugal estejam sobrevalorizados em 25%, sendo esta a percentagem atual mais elevada na União Europeia (UE), sendo também um dos piores países nas variações no poder de compra.
A Comissão Europeia vai propor esta terça-feira um alívio nas regras de ajudas estatais da União Europeia e limites ao alojamento local para promover acesso à habitação acessível no espaço comunitário, sendo Lisboa uma das cidades comunitárias mais pressionadas.
Dez instituições sociais açorianas não vão pagar o subsídio de Natal aos trabalhadores por dificuldades financeiras devido a atrasos da República nas transferências e o Governo Regional disse hoje que está disponível para ajudar a ultrapassar o problema.
Metade dos pensionistas por velhice recebia uma pensão abaixo dos 462 euros, apesar de a média de 645 euros, segundo dados analisados por economistas do Banco de Portugal (BdP), que assinalam ainda as diferenças entre géneros.