Oposição denuncia “onda de repressão” em vários estados

O partido da oposição “Vente Venezuela” denunciou hoje que nas últimas horas foi desencadeada uma “onda de repressão” contra líderes políticos em vários estados do país latino-americano, em vésperas das eleições presidenciais.

©Facebook de Maria Corina Machado

 

“Neste momento, as forças do regime estão a iniciar uma onda de perseguição e intimidação contra os líderes políticos em vários estados do país”, escreveu na rede social X o Comité de Direitos Humanos de “Vente Venezuela”.

A força política pediu ainda o apoio da comunidade internacional.

“Alertamos a comunidade internacional para esta situação e exigimos o fim da perseguição”, afirmou.

Reiterando a sua intenção de participar no ato eleitoral de domingo, o “Vente Venezuela” salientou que “será histórico para o país” porque “os cidadãos estão determinados em exercer os seus direitos neste processo”.

A mensagem é acompanhada por várias fotografias, nas quais se podem ver veículos do Serviço Bolivariano de Inteligência (SEBIN, serviços de informações) cuja veracidade não foi verificada.

O “Vente Venezuela” denunciou ainda mensagens grafitadas – “Grande território de paz” ou “Deixem em paz quem está em paz” – contra a oposição no município de Guásimos, estado de Táchira, escritas nas primeiras horas da manhã.

“A ‘Fúria Bolivariana’ continua a vandalizar espaços para gerar medo e incerteza na população. No entanto, os cidadãos estão determinados a exercer o seu direito de voto”, ressalvou a “Vente Venezuela”.

Mais de 21,6 milhões de venezuelanos estão chamados a participar nas eleições presidenciais de domingo na Venezuela.

Últimas de Política Internacional

As autoridades turcas detiveram hoje 234 pessoas suspeitas de pertencerem a redes de crime organizado, numa grande operação policial de âmbito internacional, foi hoje anunciado.
A União Europeia (UE) quer reforçar o controlo e a responsabilização do comércio internacional de armas, após os 27 terem aprovado hoje uma revisão do quadro sobre esta matéria, motivada pela entrega de armas à Ucrânia.
A Alta-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiro defendeu hoje que é preciso a Rússia seja pressionada para aceitar as condições do cessar-fogo, recordando que a Ucrânia está a aguardar há um mês pela decisão de Moscovo.
O presidente em exercício do Equador, o milionário Daniel Noboa, foi declarado vencedor da segunda volta das eleições de domingo pela autoridade eleitoral do país, derrotando a rival de esquerda, Luisa González.
O Governo moçambicano admitiu hoje pagar três milhões de dólares (2,6 milhões de euros) à euroAtlantic, pela rescisão do contrato com a estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), mas abaixo da indemnização exigida pela companhia portuguesa.
O presidente da Ucrânia pediu uma "resposta forte do mundo" ao ataque com mísseis balísticos na manhã de hoje contra a cidade de Soumy, no nordeste da Ucrânia, que terá causado mais de 20 mortos.
O líder venezuelano Nicolas Maduro vai visitar Moscovo no próximo mês para participar nas comemorações do Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi, que se celebra tradicionalmente a 9 de maio, confirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
Os países que apoiam a Ucrânia na defesa do território ocupado por tropas russas comprometeram-se hoje com mais 21.000 milhões de euros para apoiar o país, durante uma reunião do Grupo de Contacto.
As autoridades italianas transferiram hoje o primeiro grupo de imigrantes em situação irregular para os polémicos centros de deportação na Albânia, transformados em estruturas de repatriamento de requerentes de asilo já com ordem de expulsão de Itália.
A inflação na Venezuela fixou-se em 136% em março, em termos anuais, anunciou o Observatório Venezuelano de Finanças (OVF).