Requalificação do IP3 entre Santa Comba Dão e Viseu adjudicada por 103 milhões

A Infraestruturas de Portugal (IP) adjudicou a empreitada de requalificação do Itinerário Principal (IP) 3 no troço entre Santa Comba Dão e Viseu à multinacional espanhola Ferrovial por cerca de 103 milhões de euros.

A adjudicação desta empreitada, cujo concurso público foi lançado em julho de 2023, foi publicada na sexta-feira no portal dedicado à contratação pública Base e consultada hoje pela agência Lusa.

Segundo a publicação, a empreitada deste troço do IP3, estrada que liga Viseu a Coimbra, foi adjudicada por 103,28 milhões de euros, com um prazo de execução de 870 dias.

Consiste na requalificação e duplicação daquela estrada entre Santa Comba Dão e o nó de Viseu da A25, tendo como objetivo “aumentar a capacidade e melhorar as características de traçado do respetivo troço”.

O concurso contou com um total de 21 empresas concorrentes, segundo o portal Base consultado pela Lusa.

O valor pelo qual a empreitada foi adjudicada foi substancialmente inferior do preço-base (130 milhões de euros) definido pelo anterior Governo, que lançou o concurso público.

Em julho de 2023, o Ministério das Infraestruturas afirmava que aquela intervenção entre Santa Comba Dão e Viseu representava a primeira de três intervenções naquela via, prevendo-se um investimento total a rondar os 300 milhões de euros.

“Esta obra, há muito tempo ambicionada pela região, é o maior investimento rodoviário de sempre feito exclusivamente com investimento do Orçamento do Estado”, salientava o ministério, na altura liderado por João Galamba.

A empreitada agora adjudicada representa uma intervenção no âmbito de um projeto de requalificação do IP3 que tem como objetivo que a via fique com mais de 85% com perfil de autoestrada.

Em 2023, João Galamba aclarava que as intervenções nos troços entre Souselas e Penacova e entre Penacova e Santa Comba Dão encontravam-se, na altura, em fase de projeto e de avaliação de impactes ambientais.

Últimas de Economia

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) apelou hoje a um orçamento da União Europeia (UE) "mais simples e mais inteligente" por atualmente ser difícil mobilizar verbas para circunstâncias imprevistas e emergências, como desastres ou guerra.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em julho, em termos homólogos, 0,9 pontos percentuais acima de junho, tendo a mão-de-obra subido 8,9% e os materiais 1,5%, divulgou hoje o INE.
A indústria do calçado nacional antecipa que este será um ano de consolidação nos mercados internacionais, apesar da instabilidade, com o setor a exportar 90% da sua produção.
O Banco de Portugal (BdP) desconhece quanto é que os bancos venderam em empréstimos à habitação desde 2017, em operações de cessão de crédito, a entidades exteriores não supervisionadas pelo banco central.
O índice mundial de preços dos alimentos registou em agosto um aumento de 6,9% face ao mesmo mês do 2024, informou hoje a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) disse hoje que a gestão atual da TAP tem demonstrado "uma ineficiência notável no planeamento da operação", o que, defendeu, "se traduz em custos elevados com trabalho suplementar".
A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair informou hoje que concluiu a instalação de medidores de bagagem de mão maiores em 235 aeroportos em toda a Europa.
Entre janeiro e setembro de 2025, 13.522 funcionários públicos aposentaram-se através da Caixa Geral de Aposentações (CGA), um número ligeiramente inferior ao do mesmo período do ano passado. Contudo, o destaque vai para o aumento das pensões mais elevadas uma vez que, segundo dados publicados em Diário da República e revelados pelo Jornal de Notícias, 393 reformas superaram os 5.000 euros mensais brutos, mais 30 do que em 2024.
A contabilização de prestações como o apoio ao cuidador informal, o complemento por dependência e o Seguro Social Voluntário como rendimento está a levar à perda de apoios como o abono de família, segundo o Jornal de Notícias.
O preço do cabaz alimentar essencial, composto por 63 produtos, subiu cerca de 17 euros no último ano, atingindo agora um valor médio de 271 euros, de acordo com dados da DECO Proteste, citados pela SIC Notícias. A variação corresponde a um aumento de aproximadamente 2% face a agosto de 2024.