Governo aprova unidades de saúde familiar geridas por setores privado e social

O Governo vai aprovar na quinta-feira a criação de Unidades de Saúde Familiar geridas pelos setores social e privado, prevendo-se que abram 20 em Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Leiria, zonas carenciadas de médicos de família.

© Folha Nacional

A informação foi avançada hoje pela ministra da Saúde em conferência de imprensa, adiantando que a criação de Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo C, geridas pelos setores social e privado, está previsto no Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, mas nunca foi implementado.

As USF modelo C, uma das medidas prioritárias previstas no Programa de Emergência e Transformação da Saúde, são instituições que se enquadram no sistema de cuidados de saúde primários em Portugal, oferecendo uma estrutura mais autónoma e flexível.

“Amanhã [quinta-feira], em Conselho de Ministros, aprovaremos um decreto-lei que finalmente, ao fim de muitos anos, institui a Unidades de Saúde Familiar modelo C”, anunciou Ana Paula Martins.

Segundo adiantou, serão abertas 10 em Lisboa e Vale do Tejo, cinco em Leiria e cinco no Algarve, as zonas mais carenciadas de médicos de família.

“Estas unidades modelo C destinam-se, em concurso, a ser atribuídas ao setor social e ao setor privado”, referiu ainda a governante, ao adiantar que no total, nesta fase experimental, estão previstas 20 USF C.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA anunciou hoje que vai pedir uma nova audição ao ex-secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, afirmando que "ficou claro que houve uma ordem" para que a consulta às gémeas luso-brasileiras fosse feita.
A ex-secretária de António Lacerda Sales disse esta sexta-feira que não fez nada que o antigo secretário de Estado da Saúde não soubesse, revelando que teve orientações para contactar Nuno Rebelo de Sousa e hospital sobre as gémeas luso-brasileiras.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje que as respostas enviadas pelo ex-primeiro-ministro António Costa ao parlamento, sobre o caso das gémeas luso-brasileiras, “deixam no ar muitíssimas interrogações” e “são ineficazes e incompletas”.
O presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) considerou, na passada terça-feira, que o aumento da população estrangeira residente em Portugal constitui um desafio para o país.
Ano após ano, Portugal tem sido severamente afetado pelos incêndios florestais. Uns anos mais graves do que outros, mas não há ano em que as televisões não estejam repletas de imagens devastadoras de povoações destruídas pelo fogo, de pessoas em desespero a tentar salvar os pertences de uma vida e os seus animais.
O jurista Carlos Moreira é o novo diretor do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, cadeia de onde no passado dia 07 se evadiram cinco reclusos através de um muro e que continuam a monte.
O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que vai propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre “o combate aos incêndios” desde 2017 até hoje, desafiando o PSD a “ir mais longe”.
O parlamento corrigiu hoje de dois para um o número de juízes a eleger para o Tribunal Constitucional (TC), após Almeida Ribeiro ter recebido parecer negativo na sua candidatura ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).
O presidente do CHEGA, André Ventura, pediu hoje ao Governo e autarquia de Lisboa que tomem medidas para reforçar a segurança no centro de Lisboa, referindo um alegado aumento da prostituição e conflitos com gangues.
O presidente do CHEGA agradeceu esta terça-feira aos operacionais em combate aos incêndios, afirmando que este não é tempo de "politiquice", mas ressalvou que o executivo falhou na prevenção e insistiu na equiparação de incendiários a terroristas.