Atentos e prontos!

A luta intransigente contra a corrupção e todas as formas de gestão danosa da Causa Pública é um pilar fundamental da acção política do CHEGA, do qual não abdica, nem abdicará, independentemente das circunstâncias ou dos ventos políticos que soprem. Aliás, a defesa da integridade do Estado e a busca pela transparência na governação são princípios inalienáveis que guiam as nossas acções como partido determinado a fundar uma IV República, edificada na base dos valores que nos definem como nação milenar. 

Na Região Autónoma da Madeira, tal como no resto do país, o CHEGA mantém-se determinado a erradicar o flagelo da corrupção, que tantas vezes tem distorcido a vontade popular e fragilizado a confiança nas instituições. Com a estabilidade orçamental assegurada, tendo o CHEGA-Madeira, com a sua postura estratégica inteligente, garantido, entre outros aspectos, o financiamento de instituições essenciais e o pagamento do subsídio de insularidade a milhares de cidadãos, o partido pode, agora, com redobrada atenção, dedicar-se à análise minuciosa da situação política e das tempestades que se avolumam no horizonte da governação regional. 

Nesse sentido, é incontornável que realização de uma segunda investigação judicial ao governo e ao partido que o sustenta voltou a expor a realidade pantanosa de uma rede de interesses obscuros que está infiltrada nos vários níveis da administração pública e da vida interna do PSD-Madeira. A mesma, volta a indiciar aquilo que, há muito, é óbvio para milhares de madeirenses, nomeadamente que o amiguismo, os compadrios e as influências espúrias têm corroído o tecido moral da política regional, desviando a Causa Pública dos seus propósitos maiores e entregando-a nas mãos de uma elite que, sem pejo nem pudor, têm pervertido o Bem Comum.

O CHEGA reprova, nos tons mais inequívocos, este estado de coisas que mancha a dignidade da governação e trai a confiança dos cidadãos. Por isso mesmo, estou certo que não irá permitir que interesses privados, muitas vezes ocultos nas sombras de uma governação opaca, continuem a ditar os rumos de uma Região que deve, acima de tudo, servir a população e não as ambições desmedidas de uns quantos privilegiados. 

Legitimada pelo voto dos militantes, a nova direcção do CHEGA-Madeira, sob a liderança de Miguel Castro, recusa-se a ser espectadora passiva deste teatro de promiscuidades. Pelo contrário, estou convicto que assumirá com ainda mais convicção o seu papel no debate que urge ter sobre o presente e o futuro da Região Autónoma da Madeira, bem como a responsabilidade de utilizar todos os meios políticos e partidários ao seu dispor para garantir que os madeirenses contam com um governo comprometido com o interesse público, resgatando a Região das garras de quem a tem tratado como uma mera propriedade privada. Sem qualquer dúvida, o futuro da Madeira não pode ser hipotecado pela ambição desmedida de alguns, pois o mesmo pertence, antes de tudo, a todos os madeirenses.

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