Governo vai rever disciplina da cidadania e testar novos contratos de associação no pré-escolar

O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo vai testar novos contratos de associação com privados e setor social no ensino pré-escolar e rever os programas do ensino básico e secundário, incluindo a disciplina de Educação para a Cidadania.

© Facebook de Luís Montenegro

“Vamos reforçar o cultivo dos valores constitucionais e libertar esta disciplina das amarras a projetos ideológicos ou de fação”, anunciou Luís Montenegro, no encerramento do 42.º Congresso, na passagem mais aplaudida do seu discurso.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro anunciou sete decisões em várias áreas da governação e, na educação, destacou o aumento da “comparticipação pública por sala para garantir a universalidade do acesso ao ensino pré-escolar”.

“Pretendemos expandir a oferta pública, privada e social testando mesmo novos contratos de associação no ensino pré-escolarm olhando para o interesse das crianças e não olhando para qualquer bloqueio ideológico que frustra o acesso de todos a uma oportunidade a começar no primeiro ciclo de ensino, que deve ser dos zero aos seis anos, na creche e no pré-escolar”, defendeu.

Por outro lado, acrescentou, o Governo prevê “rever os programas do ensino básico e secundário incluindo nesta revisão a disciplina de cidadania”.

Últimas de Política Nacional

O grupo parlamentar do CHEGA na Assembleia Legislativa da Madeira entregou uma moção de censura ao Governo Regional liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, anunciou hoje o líder da estrutura regional do partido.
"Entendi ser esta a melhor decisão para me focar no meu trabalho na Câmara Municipal de Loures e prevenir que o Partido Socialista seja prejudicado por uma polémica criada pela descontextualização de uma recomendação aprovada por 64% dos vereadores da Câmara Municipal de Loures”, pode-se ler em comunicado.
O Presidente da República recebeu hoje os deputados do CHEGA no Palácio de Belém, correspondendo ao pedido de André Ventura para lhe apresentar um protesto com todo o seu grupo parlamentar.
“A América mudou hoje e virou à direita. A Europa tem de fazer o mesmo!", escreveu o líder do CHEGA na sua conta oficial do X.
O partido liderado por André Ventura e representado no Parlamento Europeu pelos eurodeputados António Tânger Corrêa e Tiago Moreira de Sá vai ainda avançar com um suplemento de risco, proposta incluída numa das suas primeiras alterações orçamentais.
O líder do CHEGA, André Ventura, apontou hoje "falta de unidade política" ao Governo sobre o direito à greve nas forças policiais, considerando que o primeiro-ministro "sai fragilizado" e que o tema deve ser discutido.
O CHEGA propôs hoje uma atualização adicional das pensões em 1,5% e uma redução da taxa de IRC em dois pontos percentuais, de 21% para 19% para a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.
O Ministério da Administração Interna esclareceu hoje que a discussão do direito à greve na polícia não fará parte das negociações previstas para janeiro com as associações sindicais, após as declarações da ministra Margarida Blasco.

Após a aprovação de uma recomendação do CHEGA para despejar das habitações municipais quem cometa crimes, no município de Loures, o partido manifestou a intenção de aplicar a recomendação a nível nacional. O partido de André Ventura defende que quem comprovadamente cometa crimes ou esteja envolvido em desacatos à ordem pública deve perder o direito […]

O CHEGA acusou o Presidente da República de ter tido uma “atuação lamentável” face aos tumultos na Grande Lisboa após a morte de Odair Moniz e quer entregar um “protesto formal” em Belém.