Pelo menos 51 mortos em Espanha em inundações em Valência

Pelo menos 51 pessoas morreram em Espanha, na região de Valência, por causa de chuvas torrenciais e inundações que atingiram a região na última noite e madrugada, disse o governo regional da Comunidade Valenciana.

© D.R.

As imagens que estão a ser divulgadas pelas televisões e nas redes sociais mostram aldeias, estradas, ruas e campos inundados, carros arrastados pelas águas e presos em autoestradas e pessoas em telhados ou árvores à espera de resgate.

Na última noite, a precipitação na região de Valência foi a mais elevada em 24 horas desde 11 de setembro de 1966, de acordo com dados oficiais.

O Governo de Espanha criou também uma comissão de crise para acompanhar os efeitos da tempestade na costa mediterrânica e mais de mil militares de uma unidade especial de emergência foram enviados para o terreno.

A ministra da Defesa de Espanha, Margarita Robles, disse hoje aos jornalistas, em Madrid, que a região de Valência viveu nas últimas horas “um fenómeno sem precedentes”.

Segundo o serviço de emergências da Comunidade Valenciana, cerca de 200 pessoas foram resgatadas durante a madrugada de diversos locais, mas as equipas de proteção civil e de militares que estão no terreno continuam sem acesso a várias zonas afetadas, por haver vias inundadas e destruídas ou infraestruturas afetadas.

Numa declaração aos jornalistas, o coordenador das equipas de emergência, José Miguel Basset, disse que com o nascer do dia e o reforço de meios começou a ser possível iniciar resgates com meios aéreos e que há centenas de pessoas presas, por exemplo, em troços de duas autoestradas, numa situação que considerou “muito complicada”.

Além de haver infraestruturas afetadas, há também várias zonas sem comunicações e eletricidade, disse José Miguel Basset.

Várias regiões de Espanha estão desde terça-feira sob a influência de uma “depressão isolada em níveis altos”, um fenómeno meteorológico conhecido como DANA em castelhano, que causou chuvas torrenciais e ocorrências em diversos pontos do país, sobretudo na costa do Mediterrâneo.

A região mais afetada foi a Comunidade Valenciana, no leste do país, com chuvas com níveis inéditos, que fizeram acionar os alertas e avisos mais graves da proteção civil e da meteorologia na terça-feira à noite.

Últimas do Mundo

Pelo menos 51 pessoas morreram em Espanha, na região de Valência, por causa de chuvas torrenciais e inundações que atingiram a região na última noite e madrugada, disse o governo regional da Comunidade Valenciana.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai reunir-se de urgência na segunda-feira para discutir a situação no Médio Oriente, após um pedido do Irão, anunciou hoje a presidência suíça daquele órgão.
O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, afirmou hoje que os ataques de Israel contra instalações militares no Irão no sábado não devem ser "exagerados nem minimizados".
O papa Francisco encerrou hoje o Sínodo, a "cimeira" de bispos e leigos de todo o mundo reunida no mês passado no Vaticano, apelando a uma Igreja que "não fique parada", mas que "acolha o grito da humanidade".
A Arábia Saudita condenou hoje os ataques de Israel contra o Irão desta madrugada, considerando-os uma “violação da soberania” do país persa, e pediu às partes “a máxima contenção” para evitar a amplificação da guerra no Médio Oriente.
Israel declarou hoje ter efetuado ataques “precisos e dirigidos” contra locais de fabrico de mísseis, baterias de mísseis terra-ar e outros sistemas aéreos em várias regiões do Irão.
Os opositores políticos ao regime venezuelano de Nicolás Maduro, Edmundo González e María Corina Machado, são os vencedores do Prémio Sakharov 2024 pela “luta para restaurar a liberdade e democracia”, anunciou hoje a presidente do Parlamento Europeu (PE).
O comandante supremo aliado da NATO, Christopher Cavoli, acredita que os países membros da Aliança Atlântica vão perceber que destinar 2% do PIB às despesas com a defesa não será suficiente, face a uma Rússia mais forte.
A justiça espanhola não dará seguimento à queixa apresentada pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, contra o juiz que o impediu de testemunhar por escrito no processo que envolve a sua mulher, por a considerar desprovida de fundamento.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu hoje que os governos têm de trabalhar para reduzir a dívida e reconstruir 'almofadas' para o próximo choque, numa altura em que se espera baixo crescimento económico.