Biden recebe Trump na Casa Branca quarta-feira

O presidente norte-americano, Joe Biden, vai receber Donald Trump, que lhe sucederá em janeiro na Casa Branca, na quarta-feira, às 16:00 locais, no Salão Oval, anunciou hoje a sua porta-voz Karine Jean-Pierre.

© Facebook Joe Biden

Joe Biden prometeu na quinta-feira garantir uma transferência de poder “pacífica e ordenada” com o republicano Donald Trump, que obteve uma vitória clara na terça-feira contra a democrata Kamala Harris.

O encontro servirá para preparar a chegada da próxima administração Trump, na qual figuras como o empresário Elon Musk ou Robert F. Kennedy Jr. poderão desempenhar papéis importantes.

Esta reunião já tinha sido anunciada, mas sem data específica.

Donald Trump, que nunca reconheceu a sua derrota em 2020 e que boicotou a cerimónia de tomada de posse de Joe Biden, disse na quinta-feira estar “ansioso por este encontro” na Casa Branca, segundo a sua equipa.

O magnata do imobiliário – alvo de duas tentativas de assassinato durante a campanha, acusado e condenado em processos criminais e civis – tem 74 dias para constituir a sua equipa governativa.

O republicano fez na quinta-feira a sua primeira grande nomeação: Susie Wiles, arquiteta da sua campanha, será a sua chefe de gabinete, um cargo ultraestratégico que nunca tinha sido ocupado por uma mulher.

O republicano Donald Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.

Trump segue também à frente da adversária democrata no voto popular, com 50,7% contra os 47,7% de Kamala Harris.

O Partido Republicano recuperou ainda o Senado (câmara alta da Congresso) ao ultrapassar a fasquia de 51 eleitos, enquanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa) os últimos dados indicam que se encontra igualmente na frente no apuramento, com 211 mandatos, a apenas sete da maioria.

Últimas de Política Internacional

A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.
O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que a Rússia se prepara para lançar uma nova ofensiva em grande escala na Ucrânia, de acordo com os meios de comunicação locais.