Milhares na rua em Valência para pedir demissão de Mazón

Uma nova manifestação convocada por organizações sociais, cívicas e sindicatos de esquerda da Comunidade Valenciana juntou, este sábado, milhares de pessoas nas ruas de Valência para exigir a demissão do presidente da Generalitat, Carlos Mazón.

© LUSA/MANUEL BRUQUE

Depois de uma manifestação que reuniu 130 mil pessoas pelas ruas da cidade há três semanas para pedir a demissão do Conselho e também de Mazón, a concentração de hoje teve o mesmo objetivo e aconteceu um dia depois de se ter assinalado um mês das cheias na região que causaram 222 mortes e quatro desaparecidos.

Minutos antes do início da marcha, uma das porta-vozes das entidades organizadoras, Anna Oliver, lamentou que, após a manifestação de 9 de novembro, o presidente da Generalitat tenha feito uma “aparição vergonhosa” no parlamento regional, onde “não se desculpou nem deu nenhuma explicação razoável” pelo ocorrido e “só vendeu fumaça”.

Um mês depois, as vilas e cidades “continuam destruídas” e o Governo valenciano está “moral e eticamente incapaz” de levar a cabo a reconstrução, segundo Oliver, que acrescentou: “São o governo da destruição, militarizado, que só está a dar dinheiro a empresas punidas e ligadas a casos de corrupção”.

Por isso, pediu que se apurem as responsabilidades “do governo de Mazón e do senhor Mazón em concreto”.

Esta concentração ocorre um dia depois de 30 municípios valencianos afetados pela intempérie terem saído às ruas na tarde que marcou um mês desde a tragédia para exigir também a demissão de Mazón pela sua “gestão desastrosa” durante a emergência.

Nestas mobilizações, os participantes fizeram soar nos seus telemóveis o mesmo alarme ES-Alert da Proteção Civil que soou às 20.11 horas do dia 29 de outubro à população, recomendando que se evitasse qualquer tipo de movimento na província de Valência.

Últimas do Mundo

Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.
O Governo ucraniano afastou hoje o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 3,6 milhões foram afetadas pela passagem do supertufão Fung-wong nas Filipinas no domingo, informaram hoje as autoridades locais.
As autoridades espanholas intercetaram 18 migrantes em Pilar de la Mola, que tinham alcançado Formentera, ilhas Baleares, na terça-feira à noite a bordo de uma embarcação precária.