Centenas de refugiados voltam em festa à Síria

Centenas de refugiados sírios residentes no Líbano atravessaram hoje a fronteira de regresso ao seu país, poucas horas depois de ter sido expulso o presidente Bashar al-Assad e encerrando cinco décadas de governo do Partido Baath.

Lusa - EPA/STR

Segundo descreve a agência de notícias EFE, na principal passagem fronteiriça entre o Líbano e a Síria, Masnaa, longas filas de veículos aguardam para entrar no território sírio.

Vive-se uma atmosfera festiva entre gritos de “Alá é grande” e slogans contra o homem que liderou o país durante quase 25 anos.

Os refugiados sírios viajam com bandeiras da oposição síria.

O Governo do Líbano estima que cerca de 1,5 milhões de refugiados sírios vivam no país, dos quais mais de 800.000 estão registados na Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Desde o início do conflito em 2011, centenas de milhares de sírios fugiram do território por medo da repressão por parte do Governo e do Exército sírios, uma grande parte deles para o Líbano.

Os insurgentes declararam hoje Damasco ‘livre’ do presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante, juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, para derrotar o governo sírio.

O Presidente sírio deixou o país, perante a ofensiva rebelde, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

O OSDH, com sede em Londres e rede de informadores na Síria, já tinha indicado que, face ao avanço das forças rebeldes, o exército e as forças de segurança tinham abandonado o aeroporto de Damasco.

Últimas do Mundo

A polémica explode poucos dias antes da abertura da primeira loja física da gigante asiática Shein em Paris. Bonecas sexuais com aparência de crianças, com cerca de 80 centímetros e representadas a segurar peluches, colocaram a marca sob fogo cerrado.
Pelo menos dez pessoas ficaram feridas, quatro em estado grave, após um condutor atropelar deliberadamente peões em vários locais de Île d’Oleron, no oeste da França, antes de ser detido, declarou hoje o Ministério Público local.
A Comissão Europeia quer a União Europeia (UE) ligada por linhas ferroviárias de alta velocidade até 2040, incluindo a ligação entre Lisboa e Madrid, e criar um único bilhete intermodal para combinar diferentes empresas e modos de transporte.
Cerca de 120 mil pessoas permanecem abrigadas em centros de evacuação ou com familiares em Cuba, após a passagem do furacão Melissa pela costa leste da ilha, na quarta-feira passada, segundo dados preliminares.
Um britânico de 32 anos foi esta segunda-feira, 3 de novembro, acusado por tentativa de homicídio durante um ataque num comboio no sábado que resultou em 11 feridos, um dos quais continua em estado grave, anunciou a polícia.
A rede social LinkedIn começou esta segunda-feira a usar dados dos utilizadores para treinar o seu modelo de inteligência artificial (IA), mas existem medidas para impedir essa recolha, incluindo um formulário e a desativação nas definições de privacidade da plataforma.
O presidente do governo da região espanhola de Valência, Carlos Mazón, demitiu-se hoje do cargo, reconhecendo erros na gestão das cheias que mataram 229 pessoas em 29 de outubro de 2024.
Os países da OCDE, como Portugal, receberam, nos últimos 25 anos, mais de metade de todos os migrantes internacionais do mundo, avança um relatório hoje divulgado.
Um em cada cinco médicos e enfermeiros a trabalhar nos sistemas de saúde dos 38 países-membros da OCDE, como Portugal, é migrante, avança um relatório hoje divulgado pela organização.
Uma em cada três empresas alemãs prevê cortar postos de trabalho em 2026, segundo a sondagem de expetativas de outono apresentada hoje pelo Instituto da Economia, próximo do patronato germânico.