Amnistia. Chega fala em mais insegurança

O CHEGA considerou hoje que libertar reclusos ao abrigo de uma amnistia poderá resultar num aumento da insegurança.

© Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o líder do CHEGA disse que o partido “não vai acompanhar nenhuma iniciativa” relativa a amnistia de reclusos, considerando que traria um “problema de aumento de insegurança”.

André Ventura defendeu que “não há motivo para entender que as condenações nos tribunais foram injustas ou persecutórias” e afirmou que uma pessoa condenada por um crime pode “recorrer várias vezes” da sentença.

Esta reação aconteceu momentos depois de o cardeal Américo Aguiar ter entregado ao presidente da Assembleia da República, na qualidade de representante da Igreja Católica, um pedido para uma amnistia para reclusos, no quadro do apelo feito pelo Papa no início do Jubileu.

Na ocasião, o líder do CHEGA anunciou também a convocação de uma “vigília pacífica de solidariedade para com as forças de segurança”, pelas 15:30 na Praça da Figueira, em Lisboa. O lema será “contra a impunidade, em defesa da autoridade”.

Esta vigília é uma reação do partido à manifestação que está agendada para o mesmo dia, pela mesma hora, com o lema “Não nos encostem à parede — contra o racismo, contra a xenofobia, liberdade e dignidade”, numa zona próxima. Este protesto, que surge após a operação policial no Martim Moniz, descerá a Avenida Almirante Reis, em direção àquela praça da capital.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA considerou hoje que libertar reclusos ao abrigo de uma amnistia poderá resultar num aumento da insegurança.
CHEGA, IL e PAN mostraram-se hoje contra o pedido da Igreja Católica para que seja concedida amnistia a reclusos, enquanto o PCP pondera acompanhar esta proposta e o BE irá apresentar uma iniciativa própria.
A Conferência de Representantes dos partidos da Assembleia Legislativa da Madeira decidiu hoje suspender dois dos plenários programados para esta semana, até ser divulgada a decisão do Presidente da República sobre a situação política na região.
O líder do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje, através de uma carta enviada aos deputados, que vai ser candidato a Presidente da República em nome do partido.
O Presidente da República criticou hoje situações no setor da comunicação social em que a culpa "morre solteira", repetindo uma expressão que usou há um ano, e disse esperar "melhores notícias do jornalismo português" em 2025.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o Conselho de Estado deve ser um "órgão útil" e que trate assuntos que interessam aos portugueses, insistindo que o tema da segurança deve ser abordado proximamente.
O presidente do CHEGA, André Ventura, disse hoje esperar que 2025 seja o ano de “afirmação definitiva” da sua força política como um “partido de alternativa”, avisando que a oportunidade não pode ser perdida.
O CHEGA apelou hoje ao primeiro-ministro que volte atrás na escolha de Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo e anunciou que vai pedir a apreciação parlamentar de "todos os atos" relativos a esta nomeação.
O líder do CHEGA considerou hoje que as demissões em conselhos de administração de hospitais públicos são uma demonstração de que o plano de emergência do Governo falhou, acusando o executivo de não estar a fazer o investimento necessário.
O CHEGA vai agendar um debate no Parlamento sobre a segurança em Portugal, anunciou hoje o líder do partido, que indicou também que pediu ao Presidente da República para convocar o Conselho de Estado sobre o mesmo assunto.