Amnistia. Chega fala em mais insegurança

O CHEGA considerou hoje que libertar reclusos ao abrigo de uma amnistia poderá resultar num aumento da insegurança.

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Em declarações aos jornalistas no parlamento, o líder do CHEGA disse que o partido “não vai acompanhar nenhuma iniciativa” relativa a amnistia de reclusos, considerando que traria um “problema de aumento de insegurança”.

André Ventura defendeu que “não há motivo para entender que as condenações nos tribunais foram injustas ou persecutórias” e afirmou que uma pessoa condenada por um crime pode “recorrer várias vezes” da sentença.

Esta reação aconteceu momentos depois de o cardeal Américo Aguiar ter entregado ao presidente da Assembleia da República, na qualidade de representante da Igreja Católica, um pedido para uma amnistia para reclusos, no quadro do apelo feito pelo Papa no início do Jubileu.

Na ocasião, o líder do CHEGA anunciou também a convocação de uma “vigília pacífica de solidariedade para com as forças de segurança”, pelas 15:30 na Praça da Figueira, em Lisboa. O lema será “contra a impunidade, em defesa da autoridade”.

Esta vigília é uma reação do partido à manifestação que está agendada para o mesmo dia, pela mesma hora, com o lema “Não nos encostem à parede — contra o racismo, contra a xenofobia, liberdade e dignidade”, numa zona próxima. Este protesto, que surge após a operação policial no Martim Moniz, descerá a Avenida Almirante Reis, em direção àquela praça da capital.

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