O novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, tomou posse na segunda-feira
como o 47.º presidente norte-americano, numa cerimónia realizada em Washington, que contou com a presença de vários políticos internacionais de direita.
A lista de convidados de Trump incluiu vários políticos mundiais de direita que marcaram presença, como André Ventura, Javier Milei, Giorgia Meloni e Santiago Abascal, entre outros.
“O declínio da América acabou”, afirmou Trump, concluindo que este é o início da “Era de Ouro da América”.
Trump declarou que foi “salvo por Deus para tornar a América grande novamente”.
O regresso de Donald Trump será marcado por algumas das suas medidas mais impactantes, como por exemplo o regresso do TikTok, após a entrada em vigor, no dia 20, de uma medida
que proibia a rede social no país. A legislação norte-americana permite que o chefe de Estado adie a aplicação da lei por 90 dias enquanto se procura um comprador. No plano internacional, Donald Trump convocou Vladimir Putin para negociar um acordo de “paz duradoura” com a Ucrânia, sob pena de a Rússia correr o risco de ser destruída. Quanto ao presidente russo,
Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que está “aberto ao diálogo com a nova Administração norte-americana sobre o conflito ucraniano”.
Sobre as medidas de combate à ideologia de género, Trump declarou que “a partir de hoje
[segunda-feira], será a política oficial do Governo dos Estados Unidos que existam apenas dois géneros: masculino e feminino”.
O presidente norte-americano reiterou também o combate à imigração ilegal, afirmando que “toda a entrada ilegal será imediatamente impedida e iniciaremos o processo de devolução
de milhões de imigrantes ilegais ao seu país de origem”.
PRESIDENTE DO CHEGA CONCORDA COM ALGUMAS MEDIDAS
Para Ventura, o fi m da “ideologia de género” está em sintonia “com a direita europeia”, que luta
“para que a ideologia de género seja varrida das escolas”.
O Presidente do CHEGA concorda também com a deportação em massa de imigrantes em situação irregular, proposta por Donald Trump, ainda que esta implique a deportação de alguns portugueses, que, segundo o próprio, “não serão um número significativo”.
“A direita é coerente nisto: existem regras em Portugal e em toda a parte do mundo. Quem não cumpre regras tem de ser devolvido ao seu país de origem.”