Salário mínimo na UE varia entre 551 euros na Bulgária e 2.638 euros no Luxemburgo

O salário mínimo nos Estados-membros da União Europeia variou, em janeiro, entre os 551 euros por mês na Bulgária e os 2.638 euros no Luxemburgo, entre os 22 países onde a medida vigora, divulga hoje o Eurostat.

© D.R.

Portugal – onde o salário mínimo é pago em 14 prestações que o Eurostat reúne em 12 meses, o que dá um valor mensal de 1.015 euros – está num grupo de seis Estados-membros com valores entre os 1.323 de Espanha (desde 01 de julho de 2024) e os 1.000 euros de Chipre.

Este grupo inclui ainda a Eslovénia (1.253 euros em 31 de dezembro de 2024), a Polónia (1.091) e a Lituânia (1.038 euros).

Com salários mínimos acima de 1.500 euros por mês encontravam-se, em janeiro, o Luxemburgo (2.638 euros), a Irlanda (2.281), os Países Baixos (2.193), a Alemanha (2.161), a Bélgica (2.070) e a França (1.802 euros).

Os menores salários mínimos, com prestações abaixo dos mil euros mensais, são pagos na Croácia (970 euros), Grécia (968), Malta (961), Estónia (886), República Checa (826), Eslováquia (816), Roménia (814), Letónia (740), Hungria (707) e Bulgária (551 euros).

Para os países fora da zona euro, o Eurostat usou a taxa de câmbio em vigor em 31 de dezembro de 2024.

O serviço estatístico da UE divide ainda os países em grupos de paridade do poder de compra (PPC), estando Portugal no segundo (entre 1.000 e 1.500 PPC), com a Espanha (1.453), a Eslovénia, a Roménia, a Croácia, a Lituânia, a Grécia, Chipre, Malta e Hungria (1.030 PPC).

O grupo com PPC acima dos 1.500 euros inclui a Alemanha (1.992), Luxemburgo, Países Baixos, Bélgica, Irlanda, França e Polónia (1.523).

Abaixo dos 1.000 euros de PPC estão a Eslováquia (que lidera com 973 euros), República Checa, Estónia, Bulgária, Letónia e Estónia (878 PPC).

Últimas de Economia

O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.
O corte das pensões por via do fator de sustentabilidade, aplicado a algumas reformas antecipadas, deverá ser de 17,63% em 2026, aumentando face aos 16,9% deste ano, segundo cálculos da Lusa com base em dados do INE.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, após dois meses de subidas, enquanto o indicador de clima económico aumentou, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os gastos do Estado com pensões atingem atualmente 13% do PIB em Portugal, a par de países como a Áustria (14,8%), França (13,8%) e Finlândia (13,7%), indica um relatório da OCDE hoje divulgado.
Os prejuízos das empresas não financeiras do setor empresarial do Estado agravaram-se em 546 milhões de euros em 2024, atingindo 1.312 milhões de euros, com a maioria a apresentar resultados negativos, segundo um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP).
Os preços dos hotéis na região de Lisboa aumentaram 26,7% na Web Summit, face à semana anterior, para uma média de 151 euros, segundo um estudo da NOVA Information Management School, com dados da Host Intelligence, divulgado hoje.
A Comissão Europeia desembolsou hoje 1,06 mil milhões de euros em subvenções a Portugal, na sequência do seu sétimo pedido de pagamento ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.
Os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos até outubro aumentaram 56% em número e 31% em valor, em termos homólogos, respetivamente para 6.620 e 9.164 milhões de euros, anunciou hoje a associação setorial AICCOPN.
A Comissão Europeia alertou hoje para “novos desafios” relacionados com a crise habitacional que aumentam os riscos de pobreza e de desigualdade social em Portugal, dado haver mais pessoas com encargos excessivos de habitação.