Reclamações no regulador da energia aumentam cerca de 7% no 4.º trimestre

O número de reclamações à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aumentou cerca de 7% no último trimestre de 2024, para 4.589, face ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do regulador, hoje divulgados.

© D.R.

De acordo com o Boletim do Apoio ao Consumidor de Energia, o regulador recebeu 4.589 reclamações entre outubro e dezembro do ano passado, o que representa um aumento de cerca de 7% face ao mesmo trimestre do anterior (4.283 reclamações) e de 6% comparativamente aos três meses precedentes (4.318 reclamações).

Segundo a ERSE, o principal motivo das reclamações apresentadas no período em análise, através dos livros de reclamações físico e eletrónico, foi o setor elétrico (82,4%), seguindo-se as queixas relativas ao fornecimento dual de eletricidade e gás natural (10%).

Os três temas mais reclamados prenderam-se com questões de faturação, contrato de fornecimento e práticas comerciais desleais e representaram 44,1% do total das queixas nos livros de reclamações das empresas.

O prazo de resposta às reclamações foi, em média, de 7,25 dias úteis, sendo que quase 95% das queixas recebeu resposta das empresas dentro do prazo legalmente previsto de 15 dias úteis.

No último trimestre de 2024, a ERSE recebeu 899 pedidos de intervenção, o que representa um aumento de 28% face ao mesmo trimestre do ano anterior (705 pedidos), mas uma diminuição de 7% relativamente ao trimestre anterior.

A maioria dos pedidos de intervenção da ERSE incidiu sobre o setor elétrico (89,1%).

Últimas de Economia

O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.
Apesar de o número total de empresas criadas em Portugal até setembro ter aumentado 3,7% face ao mesmo período de 2024, mais 1.636 novas constituições, atingindo o valor mais elevado dos últimos 20 anos, os dados do Barómetro da Informa D&B revelam sinais de desaceleração em vários setores e regiões do país.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,8% em setembro, face ao mesmo mês de 2024, com a mão-de-obra a subir 8,8% e os materiais 1,4%, segundo dados do INE hoje divulgados.
A ministra do Trabalho afirmou hoje, no parlamento, que as pensões mais baixas deverão ter um aumento de 2,79% em 2026 e que a atribuição de um suplemento extraordinário dependerá da folga orçamental.
A EDP prevê investir cerca de 2,5 mil milhões de euros em Portugal no período 2026-2028, dos quais 1.700 milhões em redes de eletricidade, anunciou hoje o presidente executivo do grupo, Miguel Stilwell d’Andrade.
O Banco da Inglaterra decidiu hoje manter as taxas diretoras em 4%, o nível mais baixo em mais de dois anos, ao avaliar que as pressões inflacionistas persistem na economia britânica.
A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) alertou hoje que a perceção de risco da República francesa pode vir a contagiar uma economia como a portuguesa, pelo que não se deve estar "relaxado" face à situação orçamental.