O PS e o PSD, o Sistema, estão no olho do furacão, com casos como o Tutti-Frutti, Influencer, não esquecendo o de José Sócrates.
Quase todos os dias sabemos, pela comunicação social, de casos de corrupção ligados a um e ao outro partido. Para ajudar, o índice que mede a corrupção nos países, graças a muitos destes casos, fez Portugal descer no índice de corrupção, colocando-nos ao nível de vários países da América Latina e África.
O Sistema está podre e os partidos são escolas de mal fazer. Os ‘galopins’ condicionam distritais e direções nacionais desses partidos do Sistema e se existem hoje partidos novos como a IL, também já deram provas repugnantes de gestão interna. A extrema-esquerda marxista e trotsquista, tem os seus métodos stalinistas e pouco democráticos ao estilo da NKVD ou da Tcheka, que também não são exemplo para ninguém.
O CHEGA, que não é perfeito, abriga 90% de gente vulgar que segue incondicionalmente André Ventura e o partido.
Já os restantes 10% são oportunistas que vieram de outros partidos do Sistema, onde não tinham espaço de crescimento e veem no CHEGA uma boia para isso.
A grande diferença do CHEGA para os demais é que tem um líder único, que diz o que faz e faz o que diz. Após a libertação de vários casos do CHEGA, os comentadores amigos do Sistema podre que os alimenta, não tardaram a comparar ‘alhos com bugalhos’, mas no fim do dia as lideranças de PS e de PSD usaram as bombas do CHEGA para abafar as suas próprias bombas, com a forte colaboração dos jornalistas e comentadores.
É impossível sabermos o que um militante, que não tem cadastro, possa fazer nas horas vagas.
Já o PSD permitiu que, pelo menos, dois dos acusados (na Operação Tutti-Frutti) fossem candidatos, um deles inclusive vice-presidente da bancada.
Se olharmos para o PS, também o que não faltam são maus exemplos.
Sabemos bem que devemos respeitar a presunção da inocência, mas onde fica a ética republicana ou o princípio do municipalismo português tão apregoado por Sardinha: o princípio dos homens bons?