Excedente da balança comercial externa sobe em 2024 na zona euro e UE

A balança comercial externa da zona euro viu, em 2024, o seu excedente aumentar para 176,9 mil milhões de euros e a da União Europeia (UE) para 150,1 mil milhões de euros, divulga hoje o Eurostat.

© D.R.

De acordo com o serviço estatístico europeu, entre os países do euro, as exportações de bens para o resto do mundo aumentaram para 2.864,0 mil milhões de euros (ME), um aumento de 0,6% em comparação com 2023, enquanto as importações caíram para 2.687,0 mil milhões de euros, uma diminuição de 3,7% face a 2023.

Na média dos 27 Estados-membros, por outro lado, as exportações de bens extra-UE aumentaram para 2.584,1 mil milhões de euros (um aumento de 1,1% em comparação com 2023), enquanto as importações recuaram para 2.434,0 mil milhões de euros (um abrandamento homólogo de 3,5%).

Em dezembro de 2024, os Estados Unidos eram o principal parceiro comercial da UE, com o bloco europeu a ver o seu excedente comercial subir de 10,1 mil milhões de euros para 15,5 mil milhões de euros.

A China estava no segundo lugar da tabela, em dezembro, com o défice comercial europeu a agravar-se para os 23,6 mil milhões face a 18,3 mil milhões de euros do último mês de 2023.

O Brasil está no décimo lugar da tabela, com a balança comercial estável, com 3,6 mil milhões de euros tanto em exportações como importações.

Últimas de Economia

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.