Tráfego gerido pela NAV Portugal sobe 7,5% para novo `recorde` de 917 mil voos

A NAV Portugal controlou 917 mil voos IFR (Regras de Voo por Instrumentos, na sigla inglesa) no espaço aéreo português em 2024, mais 7,5% do que no ano anterior e um novo máximo anual, foi hoje anunciado.

© Facebook da NAV Portugal

“Apesar de ter lidado com um volume recorde de tráfego aéreo, a NAV Portugal conseguiu reduzir os atrasos médios por movimento controlado em 14%”, apontou também o prestador de serviços de navegação aérea, em comunicado.

O presidente executivo da NAV, Pedro Ângelo, considerou que esta redução, conseguida num contexto de níveis recorde de tráfego, “é um feito considerável e um testemunho do profissionalismo e dedicação” dos trabalhadores.

A subida do tráfego foi expressiva nas duas Regiões de Informação de Voo (RIV) sob responsabilidade da NAV Portugal, sendo que, na RIV de Lisboa (engloba todo o espaço aéreo de Portugal Continental e Região Autónoma da Madeira) foram controlados 719.180 voos IFR, mais 7% face ao ano anterior, para uma média diária de 1.965 voos IFR.

Já na RIV de Santa Maria (engloba toda a Região Autónoma dos Açores e uma vasta área do Atlântico Norte), o crescimento foi de 9,5%, com 197.897 voos IFR controlados, ou uma média de 541 voos diários.

A atividade nas torres de controlo também registou crescimentos no ano passado, com destaque para Faro, onde o tráfego subiu 4,8%, para um total de 75.555 voos IFR controlados, bem como para Ponta Delgada, onde a subida foi de 6,9%, para 32.419 voos IFR.

Além dos voos IFR, que representam a larga maioria das operações geridas pela NAV, foram ainda controlados 53.653 voos VFR (Regras de Voo Visual, na sigla inglesa).

Últimas de Economia

Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).