HUGO SOARES, Aguiar-Branco e ministra da Justiça TAMBÉM TêM IMOBILIÁRIAs

Durante o debate da moção de censura do CHEGA, onde foram pedidos esclarecimentos ao primeiro-ministro sobre a empresa que fundou, que pode configurar um conflito de interesses com a Lei dos Solos, Hugo Soares apressou-se a defender Luís Montenegro, criticando o CHEGA e acusando alguns dos seus deputados de terem negócios no ramo imobiliário.

© PSD

Contudo, o jornal Página Um avançou, mais tarde, que não só Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, mas também José Pedro Aguiar-Branco, Presidente da Assembleia da República, são detentores de empresas com atividade no setor imobiliário.

“Este país nem inventado. O deputado que diz que os outros deputados não deviam participar na Lei dos Solos porque têm imobiliárias, e com razão, é o mesmo que tem uma imobiliária”, declarou Ventura.

Já a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, que tem participações em quatro sociedades do ramo imobiliário, não tenciona desfazer-se desse património afirmando que “não há qualquer conflito de interesses”.

Últimas de Política Nacional

A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que a União Geral de Trabalhadores (UGT) está a ser "fortemente manipulada pelo PS" no âmbito das alterações à lei laboral propostas pelo Governo PSD/CDS-PP.
Uma nova sondagem da Aximage para o Folha Nacional confirma a reviravolta política que muitos antecipavam: André Ventura salta para a liderança das presidenciais e ultrapassa Gouveia e Melo.
A Assembleia Municipal de Oeiras rejeitou o voto de pesar apresentado pelo CHEGA pela morte do agente da Polícia Municipal Hugo Machado, de 34 anos, com o INOV, liderado por Isaltino Morais, a votar contra e todos os restantes partidos a abster-se.
O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.