Mais 18 milhões pagos e 331 candidaturas aprovadas na última semana pelo PRR

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou mais 18 milhões de euros e aprovou 331 candidaturas na última semana, revelou o último relatório de monitorização.

© DR

O valor total dos pagamentos ascendeu a 6.750 milhões de euros, o que corresponde a 30% da dotação e do montante contratado e a 32% do aprovado.

Destacam-se as empresas, que receberam 2.349 milhões de euros até quarta-feira.

Seguem-se as entidades públicas (1.547 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (834 milhões de euros), as empresas públicas (696 milhões de euros) e as escolas (499 milhões de euros).

Depois surgem as instituições de ensino superior (256 milhões de euros), as famílias (218 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (194 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (159 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos totalizaram 21.101 milhões de euros, mais 80 milhões de euros em comparação com a semana anterior.

Este montante corresponde a 95% da dotação e do valor contratado.

Com os maiores valores aprovados estão as empresas (6.036 milhões de euros), as entidades públicas (4.929 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (4.038 milhões de euros).

Evidenciam-se ainda as empresas públicas (2.886 milhões de euros) e as escolas (1.026 milhões de euros).

Com montantes aprovados abaixo de 1.000 milhões de euros aparecem as instituições de ensino superior (804 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (587 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (538 milhões de euros) e as famílias (257 milhões de euros).

Até quarta-feira o PRR recebeu 354.371 candidaturas, um aumento de 69 face à semana anterior, sendo que 271.508 foram analisadas.

Já as candidaturas aprovadas situam-se em 217.804, mais 331.

Dos 463 marcos e metas acordados com Bruxelas, Portugal cumpriu 147, enquanto 30 estão em avaliação e 13 em fase de apresentação à Comissão Europeia.

Portugal recebeu da União Europeia (UE) 51% do PRR nacional, ou seja, 11.396 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

Últimas de Economia

A Polícia Judiciária realizou hoje várias buscas no âmbito da privatização da TAP em 2015.
O Conselho Económico e Social (CES) considera "insuficiente o grau de clareza" das transferências internas da Segurança Social e recomenda que a Conta Geral do Estado (CGE) "passe a incluir dados detalhados" sobre a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O Banco Central Europeu (BCE) considerou que dez bancos importantes da zona euro tinham em 2025 provisões insuficientes para cobrir os riscos de exposições a crédito malparado, menos oito bancos que na revisão supervisora de 2024.
A Comissão Europeia decidiu hoje impor limites a importações de produtos de ligas de ferro (ferroligas) pela União Europeia (UE), como medida de proteção desta indústria.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) exigiu hoje o reforço urgente da segurança, após recentes disparos contra serviços de finanças da Grande Lisboa, durante a madrugada, e alertou para o agravamento do clima de segurança nos trabalhadores.
O Ministério Público realizou buscas de grande escala na TAP para investigar suspeitas de corrupção e burla na privatização feita em 2015. O caso, reaberto com novos indícios da Inspeção-Geral de Finanças, ameaça reacender uma das maiores polémicas da empresa.
Nos primeiros nove meses do ano, foram comunicados ao Ministério do Trabalho 414 despedimentos coletivos, mais 60 face aos 354 registados em igual período de 2024, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que vai solicitar mais informações aos bancos sobre os ativos de garantia que permitem mais financiamento.
A economia portuguesa vai crescer 1,9% em 2025 e 2,2% em 2026, prevê a Comissão Europeia, revendo em alta a estimativa para este ano e mantendo a projeção do próximo.
A Comissão Europeia prevê que Portugal vai registar um saldo orçamental nulo este ano e um défice de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, segundo as projeções divulgadas hoje, mais pessimistas do que as do Governo.