Passageiros aumentam em todos os modos de transporte em 2024

O número de passageiros cresceu em todos os modos de transporte em 2024, ainda que se tenha registado um abrandamento face a 2023, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

© D.R.

Segundo os dados preliminares da atividade dos transportes, registou-se um crescimento de 4,3% no transporte de passageiros por via aérea (+18,9% em 2023), de 9,3% por comboio (+16,7% em 2023), de 8,9% por metropolitano (+20,7% em 2023) e de 6,7% por vias fluviais (+21,5% em 2023).

Olhando para o transporte aéreo no ano passado, o INE indica que o número de aeronaves em voos comerciais que aterraram nos aeroportos nacionais aumentou 0,9% (+12,0% em 2023), atingindo um total de 245,9 mil.

Já o movimento de passageiros ascendeu a 70,4 milhões em 2024, sendo que o tráfego internacional de passageiros aumentou 4,8% e abrangeu 81,9% do total de passageiros (acima dos 81,5% registados em 2023).

Para o transporte de comboio, os dados trimestrais mostram que de outubro a dezembro, viajaram por comboio 57,4 milhões de passageiros.

No metro, o INE destaca que no último trimestre de 2024, o transporte de passageiros por metropolitano atingiu os 76,8 milhões, o valor mais elevado desde o início da série da série estatística, em 2009.

Já no que diz respeito ao transporte de mercadorias, “os resultados indicam um crescimento do transporte por via aérea (+14,2%, após +0,1% em 2023) e por via marítima (+4,9%, -3,4% no ano anterior)”, nota o INE, enquanto por via terrestre, os transportes ferroviários e rodoviários decresceram 1,2% e 12,3%, respetivamente.

O transporte por oleoduto aumentou 1,1% face ao ano anterior, mas no transporte de gás por gasoduto verificaram-se decréscimos na entrada (-10,3%; -15,8% em 2023) e na saída (-10,4%; -15,6% em 2023).

Últimas de Economia

Nos primeiros nove meses do ano, foram comunicados ao Ministério do Trabalho 414 despedimentos coletivos, mais 60 face aos 354 registados em igual período de 2024, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que vai solicitar mais informações aos bancos sobre os ativos de garantia que permitem mais financiamento.
A economia portuguesa vai crescer 1,9% em 2025 e 2,2% em 2026, prevê a Comissão Europeia, revendo em alta a estimativa para este ano e mantendo a projeção do próximo.
A Comissão Europeia prevê que Portugal vai registar um saldo orçamental nulo este ano e um défice de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, segundo as projeções divulgadas hoje, mais pessimistas do que as do Governo.
A taxa de juro no crédito à habitação desceu 4,8 pontos para 3,180% entre setembro e outubro, acumulando uma redução de 147,7 pontos desde o máximo de 4,657% em janeiro de 2024, segundo o INE.
A Comissão Europeia estimou hoje que a inflação na zona euro se mantenha em torno dos 2%, a meta do Banco Central Europeu (BCE) para estabilidade de preços, até 2027, após ter atingido recordes pela guerra e crise energética.
A Comissão Europeia previu hoje que o PIB da zona euro cresça 1,3% este ano, mais do que os 0,9% anteriormente previstos, devido à “capacidade de enfrentar choques” face às ameaças tarifárias norte-americanas.
Mais de 20 contratos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foram considerados irregulares pelo Tribunal de Contas (TdC), tendo os processos seguido para apuramento de responsabilidades financeiras, avançou à Lusa a presidente da instituição.
Os Estados Unidos suspenderam as negociações de um acordo comercial com a Tailândia devido às tensões na fronteira com o Camboja, após Banguecoque suspender um entendimento de paz assinado em outubro com a mediação do Presidente norte-americano.
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos nos hospitais subiu quase 15%, entre janeiro e setembro, de acordo com dados hoje publicados pelo Infarmed.