Deputado Carlos Reis do PSD volta a insultar deputado do CHEGA no plenário

O deputado do PSD, Carlos Reis, voltou a insultar, esta quinta-feira, um deputado do CHEGA durante o debate parlamentar.

© Folha Nacional

Tudo aconteceu quando o deputado do CHEGA, Rui Paulo Sousa, falava no púlpito. Carlos Reis, conhecido pelos apartes agressivos que faz dentro do hemiciclo, dirigiu-se a Rui Paulo Sousa de forma insultuosa, apelidando-o, mais do que uma vez, de “mentiroso”.

Os insultos contínuos levaram, inclusive, o vice-presidente da Assembleia da República, Rodrigo Saraiva, que estava a presidir aos trabalhos, a interromper o discurso do deputado do CHEGA para chamar à atenção do social-democrata.

No entanto, Rodrigo Saraiva (IL) afirmou apenas que “um aparte repetido mais do que uma vez não é um aparte, mas uma forma de interromper a intervenção de outro deputado”, recusando-se a admoestar o representante do PSD pelos insultos.

Pedro Pinto, líder parlamentar do CHEGA, pediu a palavra para interpelar a mesa, solicitando que Rodrigo Saraiva agisse com imparcialidade e mencionasse o nome e o grupo parlamentar de quem teve um comportamento “mal-educado”, para que a imprensa e os cidadãos que acompanham o plenário pudessem identificar o responsável pela interrupção.

Esta não é a primeira vez que ocorre uma situação deste género, evidenciando um comportamento inaceitável por parte de Carlos Reis, que, tal como Rui Paulo Sousa, foi eleito pelos portugueses e, por isso, deve respeito aos seus colegas.

Para Carlos Reis, esta parece ser uma situação normal e aceitável, uma vez que não teve a coragem de apresentar qualquer pedido de desculpa, seja pelos insultos, seja por ter interrompido os trabalhos.

Irá a imprensa tradicional dar destaque a esta falta de educação do deputado do PSD?

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu hoje que foram identificadas sete escutas em que o ex-primeiro-ministro era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça "por razões técnicas diversas".
Com uma carreira dedicada à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde, o Prof. Horácio Costa traz agora a sua experiência para a política. Médico desde 1978, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, fundador do único serviço europeu com três acreditações EBOPRAS e professor catedrático, Costa assume o papel de ministro-sombra da Saúde pelo CHEGA com a mesma dedicação que sempre marcou a sua carreira. Nesta entrevista ao Folha Nacional, o Prof. Horácio Costa fala sobre os principais desafios do SNS, a falta de profissionais de saúde, a reorganização das urgências e a valorização dos trabalhadores.
A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.