Tudo aconteceu quando o deputado do CHEGA, Rui Paulo Sousa, falava no púlpito. Carlos Reis, conhecido pelos apartes agressivos que faz dentro do hemiciclo, dirigiu-se a Rui Paulo Sousa de forma insultuosa, apelidando-o, mais do que uma vez, de “mentiroso”.
Os insultos contínuos levaram, inclusive, o vice-presidente da Assembleia da República, Rodrigo Saraiva, que estava a presidir aos trabalhos, a interromper o discurso do deputado do CHEGA para chamar à atenção do social-democrata.
No entanto, Rodrigo Saraiva (IL) afirmou apenas que “um aparte repetido mais do que uma vez não é um aparte, mas uma forma de interromper a intervenção de outro deputado”, recusando-se a admoestar o representante do PSD pelos insultos.
Pedro Pinto, líder parlamentar do CHEGA, pediu a palavra para interpelar a mesa, solicitando que Rodrigo Saraiva agisse com imparcialidade e mencionasse o nome e o grupo parlamentar de quem teve um comportamento “mal-educado”, para que a imprensa e os cidadãos que acompanham o plenário pudessem identificar o responsável pela interrupção.
Esta não é a primeira vez que ocorre uma situação deste género, evidenciando um comportamento inaceitável por parte de Carlos Reis, que, tal como Rui Paulo Sousa, foi eleito pelos portugueses e, por isso, deve respeito aos seus colegas.
Para Carlos Reis, esta parece ser uma situação normal e aceitável, uma vez que não teve a coragem de apresentar qualquer pedido de desculpa, seja pelos insultos, seja por ter interrompido os trabalhos.
Irá a imprensa tradicional dar destaque a esta falta de educação do deputado do PSD?