Deputado Carlos Reis do PSD volta a insultar deputado do CHEGA no plenário

O deputado do PSD, Carlos Reis, voltou a insultar, esta quinta-feira, um deputado do CHEGA durante o debate parlamentar.

© Folha Nacional

Tudo aconteceu quando o deputado do CHEGA, Rui Paulo Sousa, falava no púlpito. Carlos Reis, conhecido pelos apartes agressivos que faz dentro do hemiciclo, dirigiu-se a Rui Paulo Sousa de forma insultuosa, apelidando-o, mais do que uma vez, de “mentiroso”.

Os insultos contínuos levaram, inclusive, o vice-presidente da Assembleia da República, Rodrigo Saraiva, que estava a presidir aos trabalhos, a interromper o discurso do deputado do CHEGA para chamar à atenção do social-democrata.

No entanto, Rodrigo Saraiva (IL) afirmou apenas que “um aparte repetido mais do que uma vez não é um aparte, mas uma forma de interromper a intervenção de outro deputado”, recusando-se a admoestar o representante do PSD pelos insultos.

Pedro Pinto, líder parlamentar do CHEGA, pediu a palavra para interpelar a mesa, solicitando que Rodrigo Saraiva agisse com imparcialidade e mencionasse o nome e o grupo parlamentar de quem teve um comportamento “mal-educado”, para que a imprensa e os cidadãos que acompanham o plenário pudessem identificar o responsável pela interrupção.

Esta não é a primeira vez que ocorre uma situação deste género, evidenciando um comportamento inaceitável por parte de Carlos Reis, que, tal como Rui Paulo Sousa, foi eleito pelos portugueses e, por isso, deve respeito aos seus colegas.

Para Carlos Reis, esta parece ser uma situação normal e aceitável, uma vez que não teve a coragem de apresentar qualquer pedido de desculpa, seja pelos insultos, seja por ter interrompido os trabalhos.

Irá a imprensa tradicional dar destaque a esta falta de educação do deputado do PSD?

Últimas de Política Nacional

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.
Foi distinguido oficialmente pelo Estado, elogiado em Diário da República pela ex-ministra da Justiça e apresentado como um quadro exemplar da governação. Meses depois, Paulo Abreu dos Santos está em prisão preventiva, suspeito de centenas de crimes de pornografia de menores e de abusos sexuais contra crianças.
O presidente da Assembleia da República decidiu hoje não remeter ao Ministério Público o caso da adulteração da assinatura da deputada socialista Eva Cruzeiro, considerando não atingir o patamar de crime, embora se trate de ato censurável.
André Ventura defende hoje em tribunal que os cartazes que visam os ciganos são uma mensagem política legítima cujas exceções ou retirada representaria um “precedente gravíssimo” e que os autores da ação pretendem um “julgamento político” da sua atividade.
O candidato presidencial André Ventura afirmou que Luís Marques Mendes está “condicionado”, considerando que as verbas recebidas pelos concorrentes a Belém como consultores não são uma questão menor.
A averiguação preventiva à Spinumviva, empresa da família do primeiro-ministro Luís Montenegro, foi arquivada na terça-feira, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Polícia Judiciária entrou esta terça-feira na Câmara de Mirandela e em empresas privadas para investigar alegadas ilegalidades em contratos urbanísticos. O processo envolve crimes de prevaricação e participação económica em negócio, com seis arguidos já constituídos.