CHEGA acusa Montenegro de ser “um dos problemas de criminalidade”

O Presidente do CHEGA considerou esta quarta-feira que o primeiro-ministro é "um dos problemas da criminalidade" em Portugal.

© Folha Nacional

Esta posição foi assumida pelo partido na respetiva declaração política da primeira sessão da Comissão Permanente, órgão que funciona quando a Assembleia da República está dissolvida ou em período de férias.

André Ventura, líder do CHEGA, afirmou que o país assistiu a “um aumento brutal e significativo de criminalidade nos últimos tempos”, exemplificando com dados dos distritos de Santarém, Castelo Branco e Leiria para argumentar que “o país afunda em bandidagem de norte a sul”.

Para Ventura, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “não é solução”, mas sim “um dos problemas da criminalidade em Portugal”, por não ter respondido com endurecimento das leis e penas de prisão às questões de segurança do país.

“Deixámo-los à solta? Deixámos. E hoje temos os nossos que já eram criminosos, os imigrantes que vieram e que também, em muitos casos, cometem crimes. E um aumento brutal de redes de tráfico de droga e de tráfico de seres humanos espalhado por todos os distritos do país”, afirmou.

André Ventura acusou ainda o Governo de estar a operar, hoje no Porto, um “número de ilusionismo” com uma “ação de propaganda disfarçada de Conselho de Ministros”, acrescentando que, embora o executivo tenha assegurado que foi cumprido já um terço do programa eleitoral, várias promessas não foram cumpridas, como a descida do IRC em dois pontos percentuais ou a modernização administrativa.

Últimas de Política Nacional

O Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) tinha 515 mil pedidos de nacionalidade pendentes no primeiro semestre de 2025, de acordo com os dados atualizados hoje no Portal da Justiça.
O líder do CHEGA anunciou esta sexta-feira um compromisso com o primeiro-ministro para concluir ainda este mês o processo legislativo das alterações às leis da nacionalidade e imigração.
As propostas de lei do Governo de alteração aos diplomas da nacionalidade e da imigração baixaram à fase de especialidade sem serem votadas hoje na generalidade, bem como projetos-lei do CHEGA sobre as mesmas matérias.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recusou hoje suspender o reagrupamento familiar de imigrantes pedido pelo CHEGA.
Grávida perde bebé após ter passado por cinco hospitais diferentes ao longo de 13 dias. Ministra d a Saúde recusa demitir-se e André Ventura questiona "para onde vai o dinheiro que gastamos com a saúde"?
Parece mentira, mas a verdade é que José Sócrates alegou que a Operação Marquês foi ressuscitada através de um alegado “lapso de escrita” e agora quer ser indemnizado pelo Estado português.
O Presidente do CHEGA disse hoje que chegou a uma "plataforma de entendimento" com o primeiro-ministro quanto às iniciativas que vão a votos no parlamento na sexta-feira, que permitirá "baixar impostos", "restringir" a obtenção de nacionalidade e "regular a imigração".
A maioria parlamentar rejeitou hoje uma amnistia no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, solicitada numa petição à Assembleia da República e apoiada por um projeto de lei do BE, que exclui os crimes graves.
As eleições autárquicas vão realizar-se em 12 de outubro, anunciou hoje o ministro da Presidência, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.
O CHEGA requereu a audição do ministro da Agricultura e Mar no parlamento para dar explicações aos deputados sobre o que considera "a flagrante incapacidade de gestão técnica, operacional e financeira do PDR 2020 e do Pedido Único 2025".