Contar a história do Folha Nacional é falar sobre uma vontade enorme de informar os leitores sem qualquer tipo de censura. E porquê? Porque nós sabemos, e o leitor também sabe, que as notícias da comunicação social tradicional são enviesadas ou, pelo menos, não contam a verdade toda.
A primeira edição foi publicada a 10 de junho de 2022 e não seríamos honestos se não admitíssemos que houve avanços e recuos, peripécias e noites sem dormir antes da nossa grande estreia.
Ao longo destes quase três anos, muita tinta fizemos correr: tivemos partidos a atacarem-nos no Parlamento (é sinal que leem o nosso jornal), tivemos a Entidade Reguladora para a Comunicação Social à perna porque utilizámos variações do logótipo que a ERC entendeu ser uma adulteração à entidade gráfica do jornal. Enfim, fizemos bem o nosso trabalho e todas estas perseguições são motivo de orgulho para nós, porque significa que temos cumprido o nosso dever de informar, denunciar e incomodar o sistema instalado.
Inicialmente lançámos apenas uma capa, cujas notícias eram lidas no nosso site. Mas a verdade é que nos soube a pouco e, por isso, avançámos para uma edição em pdf, disponibilizada todos os sábados de manhã no site, enquanto era enviada por mail para os nossos subscritores. E daí a lançarmos a nossa edição impressa foi um pulinho: cinco meses.
A 5 de novembro chegou às papelarias, tabacarias, postos de combustível e supermercados do continente e ilhas a primeira edição impressa do Folha Nacional. E que sucesso foi com milhares de exemplares vendidos. O processo de encerramento do jornal foi bastante atribulado. Contávamos ter o jornal pronto às 20h para enviar para a gráfica, mas rapidamente chegaram as 22h, as 00h, as 02h e já eram quase 04h quando conseguimos finalizar tudo.
O grande desafio que tínhamos em mãos tinha sido cumprido e com sucesso e o feedback dos leitores compensou todo o esforço que aplicámos nesta missão.
A versão impressa começou por ser trimestral e, por isso, a 4 de fevereiro de 2023 seguiu para venda a segunda edição.
O feedback foi tão positivo que pensámos: “E se fizéssemos isto todas as semanas e de forma gratuita para os leitores?”
Ora, como dizia Fernando Pessoa, “Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”. E, assim, desde 16 de fevereiro de 2023 que o nosso jornal é distribuído gratuitamente, todas as sextas-feiras de manhã em várias zonas do país.
A primeira tiragem foi de 5 mil exemplares, mas hoje, mais de dois anos depois, distribuímos praticamente 35 mil jornais todas as semanas e a procura continua a crescer, o que significa que muito em breve teremos uma tiragem de 50 mil jornais por semana.
Da nossa parte podemos garantir-lhe que vamos continuar a trabalhar para o informar, para lhe dar a conhecer factos que os outros omitem.
Da sua parte, contamos com o seu apoio e, claro, com as suas leituras!