O que levanta questões urgentes: o que se pretende realmente com esta diretiva? Qual a verdadeira ameaça que nos escondem?
Simultaneamente, líderes europeus e membros da NATO reúnem-se em Paris para decidir, à porta fechada, o envio de uma “força militar de garantia” para a Ucrânia. Mais uma vez, os parlamentos nacionais e o Parlamento Europeu são ignorados, reduzidos a meros espectadores. Os cidadãos europeus têm o direito de saber: que contingente será mobilizado? Quem o financiará? E implicará isto a mobilização dos nossos filhos?
Estas iniciativas, longe de serem consensuais, são recebidas com inquietação por toda a Europa. São passos perigosos numa escalada imprudente, quando o verdadeiro dever de qualquer liderança responsável deveria ser o de criar condições para a paz, e não nos precipitar para um potencial conflito de consequências imprevisíveis.
Somos apoiantes da Ucrânia desde a primeira hora e por isso temos toda a legitimidade para o dizer: vamos dar uma oportunidade à paz.