De acordo com os resultados ainda provisórios, mas com 92% dos boletins de voto escrutinados, Noboa estava bem à frente de Luisa González, 56% contra 44%.
A candidata da esquerda às presidenciais no Equador afirmou, porém, no domingo à noite, que não reconhece os resultados parciais das eleições, e pediu já uma recontagem dos votos.
“Recuso-me a acreditar que exista um povo que prefira a mentira à verdade (…) vamos pedir a recontagem dos votos e a abertura das urnas”, declarou em Quito, capital do país, a candidata, delfim do ex-líder socialista Rafael Correa (2007-2017).
Logo após a declaração de vitória pelo Conselho Eleitoral Nacional (CNE), centenas de apoiantes de Daniel Noboa vieram para as ruas em Quito e Guayaquil, as duas maiores cidades do país, para festejar um “Noboa, presidente!” para os próximos quatro anos, ao som de buzinas, levantado cartazes do movimento Ação Democrática Nacional e agitando bandeiras equatorianas.
Entretanto, Noboa aguardava o anúncio oficial do CNE para celebrar a vitória na sua residência à beira-mar na província de Santa Elena, onde permaneceu com a família, desde que votou na manhã de domingo.